"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

ALEMANHA: MILHARES DE MUÇULMANOS MARCHAM EM DEFESA DE ERDOGAN



A foto exibida acima e o vídeo mostrado logo abaixo não retratam fatos ocorridos na Turquia. As imagens mostram uma manifestação de dezenas de milhares de muçulmanos na cidade de Colônia, na Alemanha. Trata-se da mesma cidade alemã onde, não por coincidência, ocorreu uma onda de estupros praticados por muçulmanos no final de dezembro do ano passado, e que o governo de esquerda pró-muçulmano de Angela Merkel fez todo o esforço para ocultar da população. A manifestação muçulmana em Colônia ocorreu na tarde do último domingo e segundo a polícia reuniu cerca de cinquenta mil muçulmanos, que saíram às ruas entoando palavras de ordem jihadistas em defesa da ditadura islâmica de Recep Erdogan, na Turquia. Existem cerca de três milhões de pessoas de origem turca residentes na Alemanha. Mais da metade dessas votaram a favor de Recep Erdogan e de suas políticas de islamização nas últimas eleições turcas.

Os manifestantes exibiam cartazes em alemão e em árabe onde se lia “Contra o golpe, a favor da democracia”, uma expressão seguramente familiar aos brasileiros depois do impeachment. Assim como a esquerda, com quem tem muito mais semelhanças e afinidades do que se possa imaginar a primeira vista, a jihad islâmica também é pródiga na manipulação do sentido das palavras. O suposto golpe nesse caso diz respeito à tentativa de intervenção militar ocorrida na Turquia semanas atrás, e que foi sufocada com o apoio de Barack Obama. e quando falam em defesa da democracia, os muçulmanos jihadistas da Alemanha estão na verdade saindo em defesa do processo de islamização das instituições de estado turcas, levado a cabo pelo ditador Recep Erdogan com apoio de milícias jihadistas, muitas delas com relações estreitas com o Estado Islâmico.

O fato de uma manifestação dessa natureza, em que dezenas de milhares de muçulmanos saem em defesa de um regime que está promovendo uma autêntica revolução islâmica nos moldes iranianos, tenha ocorrido no coração do continente europeu é bastante emblemático e significativo do redesenho que está sendo feito no mundo ocidental a partir da aliança estratégica entre a esquerda e o islamismo. A presença ostensiva de jihadistas muçulmanos na Alemanha, que se sentem livres o bastante para sair às ruas em apoio a um ditador que mantém relações estreitas com o Estado Islâmico, é consequência direta das políticas imigratórias pró-muçulmanas da burocracia de esquerda que controla a União Europeia.

Da mesma forma, Recep Erdogan não estaria levando adiante seu projeto de islamização das instituições de estado turcas, que eram até então seculares, e nem estaria permitindo que o território do país, que é membro da OTAN, pudesse ser usado como corredor de passagem para jihadistas que transitam entre a Europa e o Estado Islâmico, se não fosse a aquiescência por parte do governo de Barack Obama. A manifestação muçulmana jihadista em solo alemão seria um fato impensável há algumas poucas décadas, assim como seria impensável a possibilidade de a Turquia voltar ao seu passado de Império Otomano. Mas estas inverossimilhanças estão se tornando realidade por conta do respaldo e apoio integral que a esquerda confere ao islã e à sua guerra permanente contra a civilização ocidental.


04 de agosto de 2016
crítica nacional

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