POLÍCIA FEDERAL DEFLAGRA 2ª. FASE DE OPERAÇÃO QUE INVESTIGA CONTRATOS DE R$ 2 BILHÕES
POLÍCIA FEDERAL CUMPRE 67 MANDADOS, INCLUINDO UM NA CASA DO EX-GOVERNADOR DO MATO GROSSO DO SUL
A Polícia Federal, a Controladoria Geral da União e a Receita Federal deflagraram nesta terça-feira (10) a segunda fase da Operação Lama Asfáltica, a “Fazendas de Lama”, em Campo Grande (MS) e em São Paulo.
Os contratos sob investigação somam mais de R$ 2 bilhões. O objetivo dessa nova fase é apurar como os investigados compravam propriedades rurais com recursos públicos desviados de contratos de obras públicas, fraudes em licitações e recebimento de propinas.
Os contratos sob investigação envolvem mais de R$ 2 bilhões. A PF também investiga crimes de lavagem de dinheiro.
A organização criminosa especializada em desviar recursos públicos, inclusive do governo federal, atuava no ramo de pavimentação de rodovias, construções e prestação de serviços nas áreas de informática e gráfica.
Cerca de 200 policiais federais, 28 servidores da CGU e 44 da Receita Federal dão cumprimento a 28 mandados de busca e apreensão e a 15 mandados de prisão temporária, nos municípios de Campo Grande/MS, Rio Negro/MS, Curitiba/PR, Maringá/PR, Presidente Prudente/SP e Tanabi/SP. Também são cumpridos 24 mandados de sequestro de bens de investigados.
Alvos
Em Campo Grande, a operação da Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão no apartamento do ex-governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB). A PF esteve na casa do empresário João Amorim, na do ex-secretário de obras de Mato Grosso do Sul, Edson Giroto, e na residência da secretária de Amorim, Elza Amaral. Todos na capital sul-mato-grossense.
Em Presidente Prudente (SP), os agentes estiveram no escritório da empresa Encalso, que atua na área da construção civil. A empresa não comentou sobre a ação policial.
Em Maringá (PR), a PF cumpriu mandado na empresa Sanches Tripoloni. Em contato com a Sanches Tripoloni em Maringá, foi con rmada a ida dos agentes da Polícia Federal à empresa, mas não foi informado quanto tempo os agentes permaneceram no local nem o que eles teriam apreendido. A Sanches Tripoloni informou que a empresa não vai se posicionar a respeito da operação.
Primeira fase
Durante a primeira fase da Lama Asfáltica, cujas investigações iniciaram-se em 2013, foi constatada a existência de um grupo que, por meio de empresas em nome próprio e de terceiros, superfaturaram obras contratadas com a Administração Pública. A organização atuava mediante a prática de corrupção de servidores públicos e fraudes em licitações, ocasionando desvios de recursos públicos.
10 de maio de 2016
diário do poder
POLÍCIA FEDERAL CUMPRE 67 MANDADOS, INCLUINDO UM NA CASA DO EX-GOVERNADOR DO MATO GROSSO DO SUL
A Polícia Federal, a Controladoria Geral da União e a Receita Federal deflagraram nesta terça-feira (10) a segunda fase da Operação Lama Asfáltica, a “Fazendas de Lama”, em Campo Grande (MS) e em São Paulo.
Os contratos sob investigação somam mais de R$ 2 bilhões. O objetivo dessa nova fase é apurar como os investigados compravam propriedades rurais com recursos públicos desviados de contratos de obras públicas, fraudes em licitações e recebimento de propinas.
Os contratos sob investigação envolvem mais de R$ 2 bilhões. A PF também investiga crimes de lavagem de dinheiro.
A organização criminosa especializada em desviar recursos públicos, inclusive do governo federal, atuava no ramo de pavimentação de rodovias, construções e prestação de serviços nas áreas de informática e gráfica.
Cerca de 200 policiais federais, 28 servidores da CGU e 44 da Receita Federal dão cumprimento a 28 mandados de busca e apreensão e a 15 mandados de prisão temporária, nos municípios de Campo Grande/MS, Rio Negro/MS, Curitiba/PR, Maringá/PR, Presidente Prudente/SP e Tanabi/SP. Também são cumpridos 24 mandados de sequestro de bens de investigados.
Alvos
Em Campo Grande, a operação da Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão no apartamento do ex-governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB). A PF esteve na casa do empresário João Amorim, na do ex-secretário de obras de Mato Grosso do Sul, Edson Giroto, e na residência da secretária de Amorim, Elza Amaral. Todos na capital sul-mato-grossense.
Em Presidente Prudente (SP), os agentes estiveram no escritório da empresa Encalso, que atua na área da construção civil. A empresa não comentou sobre a ação policial.
Em Maringá (PR), a PF cumpriu mandado na empresa Sanches Tripoloni. Em contato com a Sanches Tripoloni em Maringá, foi con rmada a ida dos agentes da Polícia Federal à empresa, mas não foi informado quanto tempo os agentes permaneceram no local nem o que eles teriam apreendido. A Sanches Tripoloni informou que a empresa não vai se posicionar a respeito da operação.
Primeira fase
Durante a primeira fase da Lama Asfáltica, cujas investigações iniciaram-se em 2013, foi constatada a existência de um grupo que, por meio de empresas em nome próprio e de terceiros, superfaturaram obras contratadas com a Administração Pública. A organização atuava mediante a prática de corrupção de servidores públicos e fraudes em licitações, ocasionando desvios de recursos públicos.
10 de maio de 2016
diário do poder
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