O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), escolheu a forma mais contundente para condenar a decisão tomada nesta segunda-feira (9) por Waldir Maranhão de anular as sessões que aprovaram o impeachment de Dilma Rousseff na Câmara. Informada da decisão de Renan, a área técnica do Senado preparou algumas opções de textos para serem lidos pelo peemedebista, todos no sentido de desautorizar Maranhão, mas com diferentes gradações críticas. Renan optou pela versão dura para desautorizar o ato do presidente interino da Câmara.
A decisão lida pelo presidente do Senado em plenário classifica como uma “brincadeira com a democracia” a decisão de Maranhão. Renan ainda disse que o ato era “absolutamente intempestivo”.
“Aceitar essa brincadeira com a democracia seria ficar comprometido com o atraso do processo”, afirmou Renan na decisão.
GRAU DE IRRITAÇÃO
Aliados do senador viram em sua decisão uma demonstração de seu grau de irritação com a tentativa de Maranhão de anular o processo de impeachment, além de um gesto na direção da maioria dos colegas de plenário, que já se posicionaram pelo afastamento de Dilma.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Na levada de Martinho da Vila, bem devagar, devagarinho, Renan vai abandonando a nau sem rumo de Dilma e Lula para se aproximar do porto seguro de Michel Temer. Assim como Eduardo Cunha, o presidente do Senado não tem caráter, mas sabe manejar com maestria os bastidores da política. A diferença entre os dois é que Cunha sai de cena prestando um serviço à nação, tipo Roberto Jefferson, enquanto Renan continua navegando em águas turvas. Quando sua canoa enfim virar, ele ainda não terá prestado serviço algum ao país. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Na levada de Martinho da Vila, bem devagar, devagarinho, Renan vai abandonando a nau sem rumo de Dilma e Lula para se aproximar do porto seguro de Michel Temer. Assim como Eduardo Cunha, o presidente do Senado não tem caráter, mas sabe manejar com maestria os bastidores da política. A diferença entre os dois é que Cunha sai de cena prestando um serviço à nação, tipo Roberto Jefferson, enquanto Renan continua navegando em águas turvas. Quando sua canoa enfim virar, ele ainda não terá prestado serviço algum ao país. (C.N.)
10 de maio de 2016
Daniela Lima
Folha
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