"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

NOTAS POLÍTICAS DO JORNALISTA JORGE SERRÃO

Petelândia ameaça abandonar Dilma, se Presidenta não fizer defesa intransigente de Lula


Não bastassem os problemas econômicos e o permanente risco de impeachment (mais fraco agora, porém ainda presente no horizonte), a Presidenta Dilma Rousseff agora recebe mais uma ameaça. A cúpula da Petelândia avisa, abertamente, que ela tem o dever de sair em socorro de Luiz Inácio Lula da Silva da maneira mais incisiva possível. Dilma já recebeu um recado de que, se fingir que o problema de Lula não é com ela, terminará, fatalmente, abandonada pelo PT.

Lula tem três claros objetivos imediatos: salvar sua biografia, recuperar a imagem do Partido dos Trabalhadores e, só então, no final e se conseguir as duas missões impossíveis anteriores, resgatar do limbo o governo da Presidenta. Dilma sabe, claramente, que a prioridade de Lula é cuidar de si mesmo e do partido. Tanto que já vazou a informação de que, no ápice da crise do risco de impedimento, ela cogitou até se licenciar do PT, para tentar formar uma base suprapartidária que lhe permitisse governar em paz.

Nem a incrédula Velhinha de Taubaté deixa de ter certeza que existe uma operação muito bem articulada para comprometer a imagem de Luiz Inácio Lula da Silva, a fim de impedir sua candidatura presidencial em 2018. A pergunta que a Petelândia deveria fazer, em ritmo de autocrítica, é: quem sempre agiu assim com os inimigos ou adversários não merecia, alguma hora, provar do próprio veneno? O mais grave, no entanto, é o conflito permanente de interesses entre Lula e Dilma.

Quem parece sobreviver à fantástica máquina de assassinar reputações é Eduardo Cunha. Aparentemente, o Presidente da Câmara retoma hoje a rotina parlamentar em situação menos ruim que no começo do recesso do Congresso, no fim do ano passado. O plano de Cunha, agora, é induzir seus aliados a partirem para a ofensiva contra quem tentou prejudicá-los. Os alvos diretos são o PT, Lula e Dilma. Os próximos lances de baixaria prometem fazer jus à qualidade da politicagem tupiniquim.

Enquanto os políticos se matam, o Brasil segue em ritmo de quebradeira, com carestia, desemprego, inflação e juros sempre altos...   


Cinto muito


Presidencial doideira


Dono do outro apê


Donos do triplex somos nós?


Acertando contas


Negar é sempre preciso


Que perigo!




Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!

03 de fevereiro de 2016
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.  

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