No dia seguinte à deflagração da fase da Lava Jato que levou para a cadeia o marqueteiro do partido, o PT exibiu na noite desta terça-feira sua propaganda partidária em rede nacional de rádio e televisão.
E o programa foi recebido com panelaços país afora. Houve protestos pelo menos em São Paulo, Rio Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Salvador, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
A grande estrela do programa foi o ex-presidente Lula, que apareceu culpando os inimigos de sempre e nada falou sobre as graves suspeitas que pesam contra ele.
A hashtag #panelaço rapidamente subiu aos Trending Topics do Twitter no Brasil.
Na capital paulista, houve manifestações em Moema, Vila Olímpia, Bela Vista, Jardins, Santa Cecília, Higienópolis, Vila Madalena, Pinheiros, Tatuapé, Perdizes, Lapa e Vila Romana.
Na Região Metropolitana, ouviram-se panelas em São Bernardo do Campo, reduto político do ex-presidente.
A cidade de Santos, no litoral paulista, registrou panelaços. Em Campinas e Ribeirão Preto, também houve manifestações.
No Rio, houve protestos em Copacabana, Leblon, no Meier, na Penha e em Petrópolis.
Em Minas, manifestantes bateram panelas em Belo Horizonte.
Na Região Metropolitana, ouviram-se panelas em São Bernardo do Campo, reduto político do ex-presidente.
A cidade de Santos, no litoral paulista, registrou panelaços. Em Campinas e Ribeirão Preto, também houve manifestações.
No Rio, houve protestos em Copacabana, Leblon, no Meier, na Penha e em Petrópolis.
Em Minas, manifestantes bateram panelas em Belo Horizonte.
'ESQUENTA' PARA 13/MARÇO
Convocado ao longo de todo o dia pelas redes sociais, o protesto foi apoiado por movimentos como o Brasil Livre e Vem Pra Rua, dois dos principais grupos que organizam uma manifestação contra o governo e o PT no próximo dia 13 de março.
Enquanto as panelas rugiam, o locutor do comercial petista classificava como "ofensas e acusações de preconceituosos" as diversas frentes de apuração oficiais contra o ex-presidente, como as investigações sobre tráfico de influência internacional, sobre o tríplex e o sítio em nome de sócios de um dos filhos de Lula e sobre as medidas provisórias que beneficiaram o setor automotivo, aprovadas, conforme o MP, com pagamento de propina.
"Os que hoje tentam manchar sua história, Lula, são os mesmos de ontem. Os preconceituosos que nunca aceitaram suas ideias e suas origens. Mas não vão conseguir. As ofensas, as acusações, a privacidade invadida. Tudo isso passa, Lula", afirma o PT.
"Os que hoje tentam manchar sua história, Lula, são os mesmos de ontem. Os preconceituosos que nunca aceitaram suas ideias e suas origens. Mas não vão conseguir. As ofensas, as acusações, a privacidade invadida. Tudo isso passa, Lula", afirma o PT.
Com pose de vítima, Lula afirma:
"De um tempo para cá parece que virou moda falar mal do Brasil. As pessoas que ficam falando em crise, crise, crise, repetem isso todo santo dia e ficam minando a confiança no Brasil. É verdade que erramos, mas acertamos muito mais".
Ele ainda atribiu a "gente que não gosta de dividir a poltrona do avião" a falta de credibilidade do governo para recuperar a economia - um argumento que ignora os seguidos rebaixamentos da nota de crédito do país e as previsões cada vez mais assustadoras do Banco Central para o país.
"De um tempo para cá parece que virou moda falar mal do Brasil. As pessoas que ficam falando em crise, crise, crise, repetem isso todo santo dia e ficam minando a confiança no Brasil. É verdade que erramos, mas acertamos muito mais".
Ele ainda atribiu a "gente que não gosta de dividir a poltrona do avião" a falta de credibilidade do governo para recuperar a economia - um argumento que ignora os seguidos rebaixamentos da nota de crédito do país e as previsões cada vez mais assustadoras do Banco Central para o país.
O programa petista também recupera os argumentos já desgastados durante a campanha eleitoral de 2014 e cita a crise econômica mundial de 2008 para justificar o enfraquecimento da economia brasileira.
Como os seguidos panelaços durante pronunciamentos de petistas deixam claro: são desculpas em que os brasileiros já não acreditam - e não têm mais paciência para ouvir.
Como os seguidos panelaços durante pronunciamentos de petistas deixam claro: são desculpas em que os brasileiros já não acreditam - e não têm mais paciência para ouvir.
24 de fevereiro de 2016
in aluizio amorim
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