FALCÃO: DIRCEU E DEMAIS SÃO INOCENTES ATÉ QUE SE PROVE O CONTRÁRIO
PRESIDENTE DO PT INSISTIU QUE INDÍCIOS PRECISAM SER PROVAS
Em um tom protocolar, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, fez uma defesa genérica do ex-ministro José Dirceu, preso nesta segunda-feira, 3, na 17ª fase da Operação Lava Lato. Falando em apoio ao combate implacável à corrupção, mas sem o que chamou de "espetáculo midiático", Falcão disse que, assim como em outras situações, ele defende que o ônus da prova é de quem acusa e que cabe ao "companheiro Zé Dirceu" fazer o contraditório.
"Pra mim, qualquer pessoa que seja acusada é inocente até que provem o contrário", declarou. "Dirceu e todos os acusados são inocentes, não são réus, até que se prove o contrário", emendou.
O dirigente petista manifestou preocupação com que o cenário leve à criação de um ambiente "embrião do Estado de exceção" e insistiu que os indícios precisam ser transformados em provas. "Não estamos abandonando nenhum companheiro nosso", respondeu.
Falcão disse estar preocupado com o "desvio de foco" em relação ao "atentado covarde" contra o Instituto Lula, escritório do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em sua avaliação, o objetivo é fragilizar o governo Dilma Rousseff e atingir a popularidade de Lula. "Prossegue a escalada dirigida por setores conservadores tentando criminalizar o PT", disse o petista, no início de seu discurso.
Ele pediu urgência na identificação dos autores "terroristas e fascistas" por se tratar de um ataque grave contra o local de trabalho de um ex-presidente da República. "Estamos vendo crescer a intolerância e o ódio que contrasta com a tradição do povo brasileiro", concluiu. O petista anunciou que haverá, em data ainda a ser definida, um ato nas imediações do Instituto Lula, em São Paulo, contra o episódio.
O presidente nacional do PT deixou a reunião da Executiva do PT para dar uma breve entrevista coletiva e anunciou que haverá um ato no dia 14, em Brasília, em prol da educação. Ele negou que a manifestação seja um contraponto aos protestos programados contra a presidente Dilma Rousseff.
Nesta tarde, o petista classificou como positiva a redução da meta do superávit, assim como o programa de proteção ao emprego e a agenda positiva do governo Dilma Rousseff. Bandeira do PT, Falcão defendeu a taxação das grandes fortunas e sugeriu que a presidente faça um encontro com os movimentos sociais, nos moldes do recente encontro com os governadores. (AE)
05 de agosto de 2015
diário do poder
PRESIDENTE DO PT INSISTIU QUE INDÍCIOS PRECISAM SER PROVAS
RUI FALCÃO MANIFESTOU PREOCUPAÇÃO COM QUE O CENÁRIO LEVE À CRIAÇÃO DE UM AMBIENTE 'EMBRIÃO DO ESTADO DE EXCEÇÃO' (FOTO: GABRIELA BILÓ) |
Em um tom protocolar, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, fez uma defesa genérica do ex-ministro José Dirceu, preso nesta segunda-feira, 3, na 17ª fase da Operação Lava Lato. Falando em apoio ao combate implacável à corrupção, mas sem o que chamou de "espetáculo midiático", Falcão disse que, assim como em outras situações, ele defende que o ônus da prova é de quem acusa e que cabe ao "companheiro Zé Dirceu" fazer o contraditório.
"Pra mim, qualquer pessoa que seja acusada é inocente até que provem o contrário", declarou. "Dirceu e todos os acusados são inocentes, não são réus, até que se prove o contrário", emendou.
O dirigente petista manifestou preocupação com que o cenário leve à criação de um ambiente "embrião do Estado de exceção" e insistiu que os indícios precisam ser transformados em provas. "Não estamos abandonando nenhum companheiro nosso", respondeu.
Falcão disse estar preocupado com o "desvio de foco" em relação ao "atentado covarde" contra o Instituto Lula, escritório do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em sua avaliação, o objetivo é fragilizar o governo Dilma Rousseff e atingir a popularidade de Lula. "Prossegue a escalada dirigida por setores conservadores tentando criminalizar o PT", disse o petista, no início de seu discurso.
Ele pediu urgência na identificação dos autores "terroristas e fascistas" por se tratar de um ataque grave contra o local de trabalho de um ex-presidente da República. "Estamos vendo crescer a intolerância e o ódio que contrasta com a tradição do povo brasileiro", concluiu. O petista anunciou que haverá, em data ainda a ser definida, um ato nas imediações do Instituto Lula, em São Paulo, contra o episódio.
O presidente nacional do PT deixou a reunião da Executiva do PT para dar uma breve entrevista coletiva e anunciou que haverá um ato no dia 14, em Brasília, em prol da educação. Ele negou que a manifestação seja um contraponto aos protestos programados contra a presidente Dilma Rousseff.
Nesta tarde, o petista classificou como positiva a redução da meta do superávit, assim como o programa de proteção ao emprego e a agenda positiva do governo Dilma Rousseff. Bandeira do PT, Falcão defendeu a taxação das grandes fortunas e sugeriu que a presidente faça um encontro com os movimentos sociais, nos moldes do recente encontro com os governadores. (AE)
05 de agosto de 2015
diário do poder
NOTA AO PÉ DO TEXTO
Depois de mandar sumariamente o "cumpanheru" Dirceu para a pqp, a leve ameaça do dito cujo abrir o bico e vomitar toda a 'feijoada azeda' do banquete espoliativo serviodo em Banânia, vem o asno boquirroto passar um placebo nas feridas do abandono, tratando todas as evidências e testemunhos das delações premiadas, para não falar nos documentos e demais provas incriminatórias, não apenas do Dirceu mas de toda a caterva, como ficção jurídica.
É inacreditável que tamanha jumentice seja pronunciada pelo presidente do partido, que a uma altura dessas, deveria guardar silêncio, fazer as malas e tirar umas férias, até que seja convocado para prestar esclarecimentos.
Com o chavão "inocente até que se prove o contrário", mostra incompetência e miolo mole.
Chega de asnices!
m.americo
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