"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

SUPREMO QUER SABER SE MORO "INVESTIGOU" EDUARDO CUNHA


O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, encaminhou um pedido de informações ao juiz Sergio Moro, responsável pelas ações da Operação Lava Jato na Justiça Federal.
O procedimento é protocolar e vai subsidiar o ministro a avaliar o pedido feito pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que questionou no STF atos de Moro. O Supremo ainda não divulgou o teor do despacho de Lewandowski.
Na reclamação, Cunha pediu uma decisão provisória (liminar) para que o processo sobre suposta corrupção na contratação de navios-sonda pela Petrobras seja suspenso na Justiça do Paraná e enviado ao STF. Foi a Moro que o lobista Júlio Camargo citou propina de US$ 5 milhões a Cunha. Camargo, em tese, teria feito a mesma afirmação sobre ele à PGR.
FORO PRIVILEGIADO
O argumento do presidente da Câmara é que o juiz feriu competência do Supremo ao investigá-lo, sendo que a Constituição garante que deputados só pode ser alvo de apuração no STF –o chamado foro privilegiado.
Os advogados dizem que Sergio Moro induziu o lobista a implicar Cunha no caso. O parlamentar já é alvo de investigação no STF por suposta participação no esquema de corrupção na Petrobras.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Cunha vai quebrar a cara, porque o juiz Moro está tomando todas as precauções. Se os inquéritos de Moro tivessem alguma falha, já teriam sido anulados pelo ministros do PT que atuam no Supremo. Não tiveram coragem de anular, porque os procedimentos estão corretos, conforme já admitiu o ministro-relator Teori Zavascki, que até já avisou que não existe impedimento para investigar a presidente Dilma Rousseff, jogando no lixo a tese oportunista do procurador-geral Rodrigo Janot. Na verdade, o juiz Moro jamais abriu investigação sobre Eduardo Cunha, os delatores é que citaram o presidente da Câmara, e toda vez que isso ocorreu, o juiz Moro interrompeu os depoimentos. (C.N.)

22 de julho de 2015
Márcio Falcão
Folha

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