"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

EM MAUS LENÇÓIS... EQUADOR FAZ AUDITORIA EM CONTRATOS COM A ODEBRECHT

OBRAS COMO HIDRELÉTRICA E PROJETOS DE REFINARIA SERÃO FISCALIZADOS


A COLÔMBIA JÁ ANUNCIOU QUE A ODEBRECHT PODE SER IMPEDIDA DE PARTICIPAR DE EDITAIS PÚBLICOS POR UM PERÍODO DE 20 ANOS SE FICAR PROVADA PARTICIPAÇÃO NO PETROLÃO (FOTO: REPRODUÇÃO)


Enquanto o governo colombiano ameaça impedir a Odebrecht de firmar contratos com o país caso seus dirigentes sejam condenados na Operação Lava Jato, o governo do Equador anunciou que as obras executadas pela empreiteira brasileira em seu território, como hidrelétrica e projetos de refinaria, vão passar por auditoria para apurar irregularidades. No Peru, promotores planejam visitar o Brasil para verificar evidências de pagamento de propina em projeto de uma rodovia transcontinental.

O vice-presidente da Colômbia, Germán Vargas Lleras, declarou em junho que a Odebrecht poderia ser impedida de participar de editais públicos por um período de 20 anos se ficar provado que a empresa praticou atos ilícitos em contratos com a Petrobrás.

À imprensa local, o controlador-geral do Equador, Carlos Pólit, afirmou que fará ainda uma investigação dos cerca de 40 funcionários equatorianos responsáveis pelos contratos públicos com a Odebrecht.

A empresa declarou que a Colômbia e o Equador conduzem “auditorias de rotina” dos contratos e que não há investigação formal nos dois países. Já a Advocacia-Geral do Panamá informou que, “até o momento”, não investiga os negócios do país com a empreiteira, mas que já recebeu pedido de colaboração do Ministério Público Federal do Brasil. (AE)



22 de julho de 2015
diário do poder

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