No Dia do Amigo, Dilma transforma ministério em banca de advocacia para defender o suspeito de tráfico de influência internacional, usando dinheiro do BNDES e livre trânsito em órgãos do governo.
(Folha) A presidente Dilma Rousseff pediu nesta segunda-feira (20) que seus ministros saiam em defesa pública do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, investigado pela Procuradoria da República no Distrito Federal por suposto tráfico de influência internacional e no Brasil a favor da Odebrecht.
Segundo a Folha apurou, Dilma se disse "indignada" com a abertura de investigação contra o ex-presidente, na semana passada. "No mundo, reis, príncipes, presidentes e ex-presidentes defendem as empresas e interesses nacionais. No Brasil, querem dizer que isso é crime?", indagou em reunião de sua coordenação política.
Apesar das críticas recentes que fez à administração da sucessora, classificando-a como um "governo de mudos", a avaliação do Planalto é que Lula ainda é um dos principais fiadores da gestão e seria "prejudicial" para a recuperação do governo vê-lo tragado por denúncias.
Lula é suspeito de usar sua influência para facilitar negócios da Odebrecht principalmente na África e América Latina, onde o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) financiou obras da empreiteira. A empresa bancou diversas viagens de Lula ao exterior após 2011. O Instituto Lula nega que o ex-presidente atue como lobista ou consultor.
22 de julho de 2015
coroneLeaks
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