"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 11 de julho de 2015

PROCURADOR DA LAVA JATO DESMASCARA DILMA, CARDOZO, CRÍTICOS DE SÉRGIO MORO E O TAMANHO DO PETROLÃO


O procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, da Operação Lava Jato, bota para quebrar.
Após a prisão do ex-diretor da Área Internacional Jorge Zelada nesta manhã, ele afirmou que o dinheiro roubado da Petrobras é “significativamente maior” do que os 6 bilhões de reais lançados no balanço da estatal.
(Nunca tivemos a menor dúvida disso.)
Antes, em entrevista à Folha, Lima desmascarou Dilma Rousseff, que havia comparado os delatores da Lava Jato a Joaquim Silvério e Judas Iscariotes:
“A comparação é totalmente infundada porque não vivemos nem na Roma imperial nem nos tempos de Maria Louca. Vivemos na democracia”.
Carlos Fernando desmascarou também os que acusam o juiz Sergio Moro de usar a prisão preventiva para extorquir delações:
“É absolutamente inverídico. Dois terços das delações foram feitas por pessoas que não estavam presas. Seria o caso da de Ricardo Pessoa, por exemplo, que se deu no STF. As pessoas optam por colaborar muito mais por medo do processo e da prisão no futuro do que pelo encarceramento preventivo”.
De quebra, o procurador desmascarou o ministro da Justiça (do Foro de São Paulo), José Eduardo Cardozo:
“Fico preocupado quando vejo que alguns advogados considerem o Ministério da Justiça como uma extensão de seus escritórios. O ministério deveria agir como órgão superior do Executivo que tem encargo de providenciar meios materiais para que a Justiça seja feita”.
Pena que Lula e os companheiros do PT não reconhecem os esforços de Cardozo e decidiram derrubá-lo pela incapacidade de melar a Lava Jato.
Segundo a Folha, o ministro “confidenciou a amigos que deseja deixar o governo Dilma Rousseff”.
Ele “tem dito estar ‘de saco cheio’ e lembra que todo ministro tem ‘prazo de validade’”, mas… sempre tem um mas… estaria disposto, segundo os mesmos amigos, a permanecer no governo se Dilma lhe fizesse um afago.
Fofinho, né? Mas o nosso “saco cheio” de Cardozo fica “significativamente maior” com suas confidências – ou “vazamentos seletivos” – à Folha de S. Paulo.
Esperamos que a Lava Jato acabe com o “prazo de validade” de toda essa gente.

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