Nada como transformar Dilma em vítima, para tentar recuperar um naco do apoio popular perdido.
O golpe contra a presidente Dilma Rousseff não passa de uma ficção. Por que então tanta especulação sobre “o golpe”?
A alguém deve interessar esse blá-blá-blá sobre a ameaça de um golpe iminente, ali, ao dobrar uma esquina de nossa História.
“O golpe” derrubará Dilma numa saidinha de banco – o BNDES talvez?
“Eu não vou cair. Eu não vou, eu não vou”, disse Dilma ao jornal Folha de S.Paulo. “As pessoas caem quando estão dispostas a cair. Não tem base para eu cair. E venha tentar, venha tentar.”
“Eu não vou cair. Eu não vou, eu não vou”, disse Dilma ao jornal Folha de S.Paulo. “As pessoas caem quando estão dispostas a cair. Não tem base para eu cair. E venha tentar, venha tentar.”
A presidente agora deu para repetir o que fala, em refrões. É quase um rap. O rap da Dilminha. Nisso, ela está certa. O rap é popular e, se até Lula diz que a presidente está “no volume morto”, ela precisa aumentar o som.
Não é a primeira vez que Dilma se repete. Em setembro de 2010, ao se opor a um plebiscito sobre legalização do aborto, disse: “Não acho que quem ganhar ou quem perder, nem quem ganhar nem perder, vai ganhar ou perder. Vai todo mundo perder”.
Deu para entender? Você pode assistir ao vídeo no YouTube. E rir. Mas essa declaração em 2010 foi premonitória. O Brasil inteiro perdeu em qualidade de vida. Só quem não perde são os político$.
Dilma Rousseff durante entrevista sobre a sua campanha (Foto: Ailton de Freitas / Agência O Globo)
11 de julho de 2015
Ricardo Noblat
in blog do beto
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