Sempre tive em mente o diálogo das “Sombras”.
Uma lanterna ilumina minha mão com o polegar junto ao anular e ao mínimo ( o indicador e o médio abertos em V) e projeta na parede a silhueta de um coelho.
A brincadeira diverte as crianças e as ensina não julgar pelas aparências.
A Anta se recusa a enxergar até as evidências.
No seu fliperama imaginário já deu “tilt”. Em breve lerá “game over”.
Ela se parece com o professor grosseiro que ao arguir o estudante relapso, gritou ao bedel: “Traga capim ! “ O aluno imediatamente emendou: “Para mim um cafezinho !”
Alguém precisa lhe dizer que se gritar adiANTAsse, porco não morria.
Tem momentos de regressão à infância e declama: “BatANTinha quando nasce, se esparrama pelo chão; a menina quando dorme põe a mão no coração”.
Imagina-se filha de rei; uma verdadeira infANTA.
Será necessário chamar um encANTAdor de anta para tirá-la da hipnose.
Anta bipolar é dose.
08 de junho de 2015
Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.
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