"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 8 de junho de 2015

MINISTRO TENTA MINIMIZAR REUNIÃO DE LULA SOBRE PASADENA



Paulo Roberto Costa e Lula: tudo a ver
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse nesta segunda-feira, 8, que “há muita especulação” sobre o encontro do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, um dos delatores da Operação Lava Jato, às vésperas da compra da refinaria de Pasadena pela estatal, em 2006.
“Nessa hora há muita especulação que não leva a nada”, disse o ministro, minimizando o impacto do encontro no rumo das investigações. “Acho que esse tipo de situação por óbvio não traz nada”, respondeu Cardozo a ser questionado sobre o tema durante lançamento de uma consulta pública sobre corrupção.
Em matéria publicada na última sexta-feira, 6, o jornal O Estado de S. Paulo mostrou documento que revela encontro de Lula com Costa em Brasília, 31 dias antes de a Petrobras efetuar a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. A compra da refinaria é alvo de investigações e provocou um prejuízo de R$ 792 milhões aos cofres públicos, segundo relatório do Tribunal de Contas da União (TCU). Oposição cobra explicação sobre encontro de Lula com Costa
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG –
 O ministro da Justiça, desta vez, tem toda razão. Realmente, a reunião entre o então diretor da Petrobras e o presidente da República, para conversar sobre Pasadena, conforme está assinalado na agenda da Petrobras, uma mês antes de a estatal fechar o negócio, não teve a menor importância. Foi apenas coincidência… ou a entrevista de Cardozo merece concorrer à Maior Piada do Ano. (C.N.) 
08 de junho de 2015
Talita FernandesEstadão

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