Tinha tudo para entrar para a história, derrubando conchavos, despindo o formalismo e a hipocrisia de muitas togas, subvertendo formas de ver o mundo, trazendo para o Supremo os ares da contemporaneidade e a marca altiva de sua cor e dos que conquistaram tudo sem nunca ceder.
Mas faltou-lhe algo: a persistência de propósitos. Refugiou-se na comodidade da aposentadoria, traindo aqueles que contavam com ele para moralizar a Justiça. Abriu caminho para que este governo corrupto nomeasse figuras ideologicamente comprometidas como o advogado Luiz Fachin.
14 de maio de 2015
graça no país das maravilhas
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