"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 9 de março de 2015

LULA NÃO VAI PARTICIPAR DA MANIFESTAÇÃO DA SEXTA-FEIRA 13.





O Instituto Lula confirmou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não irá participar do ato convocado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) no próximo dia 13, em São Paulo.
O ex-presidente não chegou a confirmar sua presença no evento, mas a certeza de sua ausência vem no momento em que a CUT endurece o discurso contra medidas fiscais tomadas pelo governo Dilma Rousseff.

Além da defesa da Petrobras e do combate à corrupção, o ato do dia 13, convocado em várias capitais do País, deve protestar contra as Medidas Provisórias 664 e 665, que restringem o acesso ao seguro-desemprego, ao abono salarial, pensão por morte e auxílio-doença. Em manifesto, as centrais sindicais envolvidas na mobilização classificaram as mudanças como “ataques a direitos duramente conquistados pela classe trabalhadora”. “Defender os trabalhadores é lutar contra medidas de ajuste fiscal que prejudicam a classe trabalhadora”, dizia o texto, divulgado quarta-feira,  dia 4.

CRÍTICAS AO PT

Na quinta-feira, o presidente nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, criticou o ajuste fiscal promovido pelo governo e disse que a entidade nunca apoiou o PT, e sim os programas de governo apresentados, abrindo brecha para aproximação com outras legendas. 
“Pode ser que um dia a CUT apoie um candidato à Presidência da República que não seja do PT”, disse o dirigente da central, que no ano passado declarou apoio e colocou militantes na rua pela reeleição de Dilma. “Pode ser que você tenha um candidato de qualquer outro partido que tenha no seu programa aquilo que nós defendemos.”

O ato do dia 13 gerou preocupação no Palácio do Planalto, que tentou convencer a CUT a alterar os planos. O receio é de que a manifestação da central infle os protestos pelo impeachment de Dilma, marcados para o dia 15, e provoquem comparações desfavoráveis ao governo. Mesmo assim, a CUT reafirmou os planos para a próxima sexta-feira. “Nossa manifestação é em defesa de direito dos trabalhadores, em defesa da Petrobras, não em defesa do governo”, disse Adi dos Santos, presidente da central em São Paulo.

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NOTA DA REDAÇÃO – A manifestação do dia 13 tem todo o direito de ser realizada. Esta história de que o Planalto está preocupado é uma conversa fiada. Na sexta-feira 13, quem é a favor do governo deve ir, não há dúvida. Quem é contra, melhor ficar em casa e evitar confrontos. Assim, se houver confronto, será entre os petistas e os militantes das centrais sindicais, que não apoiam o ajuste fiscal nas costas dos trabalhadores. De toda maneira, haverá confusão, claro. (C.N.)

09 de março de 2015
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