"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 9 de março de 2015

E AÍ VEM PORRADA!!!

CUNHA AVISA A TEMER: "ESTOU BABANDO DE ÓDIO E VOU BAIXAR O CACETE"





O telefone do vice-presidente da República, Michel Temer, tocou cedo sábado pela manhã. Era o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com um aviso: “Vou subir o tom. A petição é uma piada!”, disse ele. Temer conhece o aliado. Sabe que ele não está brincando ao prometer “subir o tom”. Mais tarde, ao Correio Braziliense, Cunha foi mais incisivo: “Vou baixar o cacete. Até aqui, eu era apenas independente. Agora, serei independente babando de ódio do lado”, afirmou.

Eduardo Cunha está convicto de que só será investigado para justificar a abertura de inquérito contra o senador tucano Antonio Anastasia (MG). É que os dois foram colocados no balaio da Lava Jato pelo mesmo delator, o policial Jayme Alves de Oliveira Filho, que disse ter entregue dinheiro numa casa no Rio de Janeiro e que esse dinheiro seria destinado a Eduardo Cunha e, no caso de Anastasia, a alguém que ele julga ser o senador mineiro.
A defesa de Youssef negou que ambos tivessem recebido dinheiro.

JANOT E A “LAMA”

“Não tenho dúvidas de que o governo está por trás disso. O procurador escolheu contra quem abriria inquérito”, avaliou o presidente da Câmara, apresentando de forma mais coloquial o que havia escrito na nota oficial divulgada sábado no início da manhã.

“O procurador-geral da República agiu como aparelho, visando à imputação política de indícios como se todos fossem partícipes da mesma lama. É lamentável ver o procurador, talvez para merecer a sua recondução, se prestar a esse papel. E criminalizar a minha doação oficial de campanha sem criminalizar a dos outros é um acinte à inteligência de quem quer que seja. 

Sabemos exatamente o jogo político que aconteceu e não dá para ficar calado sem denunciar a politização e aparelhamento da PGR”, escreveu para depois, na conversa com o Correio, citar: “Por que não colocou a Dilma, o Aécio, todo mundo que recebeu dinheiro de empreiteiras?”.

09 de março de 2015
Denise Rothenburg
Correio Braziliense

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