"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 9 de março de 2015

DIRIGENTE DO PT FICA PERPLEXO COM CRÍTICAS DE MARTA SUPLICY



O presidente do PT em São Paulo, Emídio Souza, disse estar “perplexo” com o conteúdo do artigo publicado pela senadora Marta Suplicy (PT-SP), na Folha de S.Paulo desta sexta-feira (6).

No texto, a petista volta a fazer duras críticas ao governo Dilma Rousseff. Ela se refere ao escândalo da Petrobras como “roubalheira” e diz que a presidente está reunindo as duas condições que levam “a vaca para o atoleiro”: “negação da realidade e trabalhar com a estratégia errada”.

Para Emídio, a senadora “ataca quem sempre a defendeu” com o texto. “Marta ataca hoje quem sempre a defendeu e afaga os que sempre tentaram destruí-la”, diz. A fala é uma referência à menção que a senadora faz no texto ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

EMBARCANDO NO PSB

No artigo, a petista diz que tentar creditar a crise da Petrobras a FHC é “diversionismo”. Ela ainda chancela as acusações da oposição, em especial do senador Aécio Neves (PSDB-MG), de que Dilma mentiu durante a campanha eleitoral para se reeleger.

“Afunda-se o país e a reeleição navega num mar de inverdades, propaganda enganosa cobrindo uma realidade econômica tenebrosa, desconhecida pela maioria da população”, escreveu.

O artigo foi interpretado pelo PT como mais um passo na estratégia da senadora de se divorciar do partido e embarcar em outra sigla, o PSB, para concorrer à Prefeitura de São Paulo em 2016. Se a migração de Marta se concretizar, ela será adversária do prefeito Fernando Haddad (PT), que hoje é seu companheiro de partido.

09 de março de 2015
Deu na Folha











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