EDITORIAL DO DIÁRIO CATARINENSE DEFENDE NEGOCIAÇÃO COM ARRUACEIROS QUE INVADEM OS SHOPPINGS COM 'ROLEZINHOS'. ISTO É INADMISSÍVEL!
Com esta ilustração desejo prestar a minha homenagem às Forças Armadas e às Polícias e policiais de todo o Brasil. |
E faço aqui esta crítica não no sentido de destruir esses veículos de comunicação. Tanto é que seus donos sabem muito bem que no dia em que esse veículos de mídia sofrerem qualquer atentado à liberdade de imprensa terão aqui neste blog a minha intransigente defesa. E esse procedimento de minha parte é igual para todos os veículos de comunicação.
Mas apesar disso, não deixarei de criticá-los e o faço aqui, no que concerne ao Diário Catarinense, tendo em vista editorial desse jornal postado em seu site em que argumenta que os "rolezinhos", ou seja, verdadeiros ataques aos shoppings e objeto de minha crítica aqui neste espaço, deva ter uma solução negociada.
É a típica interpretação de um fato pela deletéria ótica da ditadura do pensamento politicamente correto. É a mesma coisa que rasgar a lei. Contemporizar ou negociar com bandidos e arruaceiros é consentir com a esculhambação geral, com o vale tudo. Essa postura covarde por parte da grande mídia é que tem levado água ao moinho da impunidade e ao desgaste das Forças Armadas e das polícias.
Defender negociação com qualquer tipo de delinqüente é o mesmo que favorecê-los. A intolerância geral e irrestrita com qualquer tipo de ação que prejudique a ordem pública em qualquer instância e de qualquer modo, tem ser expressada de forma inequívoca. A segurança dos cidadãos de bem é inegociável. Já basta a leniência do governo do PT, useiro e vezeiro em invocar os direitos humanos para bandoleiros.
É justamente por isso, pela leniência e condescendência das autoridades e da grande mídia, que a escalada criminosa no Brasil cresceu como nunca antes neste país!, devendo-se ressaltar que o nível de brutalidade dos bandoleiros é marcado por requintes de crueldade. Basta recordar que há pouco, no Maranhão, uma menina morreu queimada viva quando estava num ônibus sob ataque de um bando de psicopatas. No ano passado, uma dentista em São Paulo, foi também queimada viva, sem falar em outros episódios que são tantos neste Brasil a fora que esse ambiente de horror vai se tornando lugar comum.
Transcrevo o editorial do jornal Diário Catarinense, que revela a opinião equivocada do Grupo RBS e que não contribui de forma nenhuma para por um fim à escalada de violência que toma conta do Brasil.
O título do editorial é "O fenômeno dos rolezinhos". Entretanto, conforme assinalei em artigo aqui no blog isso não é fenômeno coisa nenhuma. É mais uma faceta da articulação da luta de classes levada a efeito pelo governo do PT. Esta é que é a verdade pura e simples. Leiam a íntegra do editorial e tirem as suas próprias conclusões. Todavia, reitero que as críticas podem ser duras, mas peço aos estimados leitores que evitem palavras chulas. Procurem usar argumentos civilizados na formulação de seus comentários. Obrigado pela compreensão.
Eis o texto do editorial:
As incursões organizadas de jovens de periferia aos shoppings das grandes capitais estão provocando um candente debate nacional sobre temas controversos como limites do direito de manifestação, discriminação social e racial, luta de classes e repressão policial. Os chamados rolezinhos são, antes de tudo, um fenômeno novo gerado pelo poder de mobilização das redes sociais, que guardam algumas semelhanças com os protestos de rua que surpreenderam o país em junho do ano passado. Da mesma forma, envolvem muitas pessoas pacíficas e bem-intencionadas, mas também oportunistas que se escondem na multidão para transgredir. E é justamente pela sua ambiguidade que o movimento precisa ser tratado com cautela e racionalidade.
O país precisa encontrar um caminho de convivência em que todos os direitos sejam respeitados — tanto o de ir e vir, ameaçado pelos defensores da repressão aos jovens, quanto o de desfrutar da ordem pública, garantido a todos os cidadãos. Os grandes centros de consumo foram idealizados justamente para oferecer conforto e segurança aos frequentadores, independentemente da sua condição social, da cor da pele ou do poder aquisitivo.
São espaços privados de uso público, que não podem servir de palco para a segregação nem para a intimidação de ninguém. Ambas as ações são incompatíveis com os direitos humanos e com as garantias individuais asseguradas pela Constituição Brasileira.
Ninguém pode impedir que jovens e adolescentes oriundos da periferia frequentem os mesmos locais habitualmente frequentados por consumidores melhor situados na escala social. Porém, em nome dessa almejada igualdade, não se pode aceitar que grupos de indivíduos promovam desordens, correrias e agressões que possam constranger ou colocar em risco a própria integridade e a de outras pessoas. O temor de arrastões também é compreensível, pois os brasileiros já viram repetidas vezes este filme. Mas nada justifica o preconceito, o cerceamento antecipado e muito menos a repressão violenta e indiscriminada, seja por parte de agentes privados, seja por policiais chamados a intervir.
Condenável mesmo é a politização desse episódio de desfecho imprevisível. Em vez de tentar tirar proveito do fenômeno, como alguns já estão fazendo, integrantes do governo e da oposição deveriam dar exemplo de convivência civilizada, debatendo o tema com transparência e buscando soluções negociadas para eventuais impasses. O Brasil só será um país justo quando o diálogo vencer o medo, o ódio e o preconceito.
17 de janeiro de 2014
in aluizio amorim
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