"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

ELEGER DILMA ´´E "FUNDAMENTAL" A CONDENADOS DO MENSALÃO, DIZ JOÃO PAULO

 
O deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP) afirmou ontem que a reeleição da presidente Dilma Rousseff em 2014 é "fundamental" para os petistas condenados no processo do mensalão.
 
"Para nós, da Ação Penal 470 [mensalão], eu, José Dirceu, José Genoino e o companheiro Delúbio Soares, é fundamental ganhar a eleição, porque queremos mostrar que toda essa armação em torno da nossa ação penal é política", disse o petista durante ato de desagravo organizado por aliados que reuniu 300 pessoas em Osasco (SP), seu reduto eleitoral.
 
Nenhum petista da alta cúpula compareceu.
 
Condenado a 9 anos e 4 meses de prisão por lavagem de dinheiro, corrupção passiva e peculato, João Paulo aguarda a expedição de seu mandado de prisão pelo presidente do STF, Joaquim Barbosa, que saiu em férias na semana passada sem assinar o documento.
 
"Joaquim Barbosa é cruel. Acha que não tenho mãe, mulher, filhos? Acha que sou um bandoleiro que anda pelo Brasil?", disse o deputado.
 
João Paulo recorreu ao bom humor e disse que não pretende "dividir a escova de dentes com Delúbio" e que os correligionários presos no complexo da Papuda, em Brasília, afirmaram que "tem um lençol sobrando".
 
O deputado pediu para que amigos e familiares escrevam cartas para ele enquanto estiver preso. "Quero que vocês fiquem firmes aqui fora. E se alguém acha que vou parar, pode tirar o cavalo da chuva. A luta continua."

17 de janeiro de 2014
MARINA DIAS - FOLHA DE SÃO PAULO

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