"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

NA ONU, EVO RECEITA COCA PARA DIABETES


 
O presidente-cocaleiro, defensor do indigenismo bolivariano (?), discursou na ONU defendendo as supostas propriedades medicinais da coca - não citou é claro, nenhuma pesquisa científica. Recorde-se que a cocaína bolivariana exportada para o mundo passa pelo laxativo Brasil lulista:
O presidente da Bolívia, Evo Morales, voltou a defender nesta quarta-feira nas Nações Unidas a necessidade de descriminalizar a folha de coca com a qual, segundo ele, “inclusive alguns bolivianos e sul-americanos se curam de diabetes”.
“Hoje comemos novamente a quinoa e a única coisa que sinto falta é mascar a folha de coca, e será na próxima vez com muitas autoridades”, disse Morales em entrevista coletiva após assumir a Presidência do Grupo dos 77 (G77).
O líder destacou que no ano passado “mediante legislações internacionais” conseguiu que fosse reconhecido o consumo tradicional da folha de coca e agora sua próxima “tarefa” será retirá-la da lista de entorpecentes da Convenção da ONU de 1961.
A coca tem na Bolívia a categoria de patrimônio constitucional pela tradição e importância cultural, mas também é desviada para o narcotráfico porque contém alcalóides que, misturados com químicos, são a matéria-prima da cocaína.
Morales, que liderou um almoço na sede das Nações Unidas em que o produto estrela foi a quinoa, insistiu depois com a imprensa que em seu estado natural “a folha de coca não faz prejuízo ao ser humano”.
E garantiu que “não só alguns bolivianos, também alguns sul-americanos se curam de diabetes com a folha de coca”, lamentando que tenha sido “satanizada e criminalizada”.
Quanto à quinoa, o presidente boliviano disse que da mesma forma que ocorre com a folha de coca, é um produto que estava “condenado e criminalizado no passado, odiado por ser alimento do índio”.
“Mas agora é apreciado pelo império, e depois (da realização em 2013) do ano internacional (da quinoa) começou a subir de preço. Os produtores estão contentes, mas os consumidores não”, admitiu Morales.
Embora as Nações Unidas tenham reconhecido o direito da Bolívia de defender o “acullicu” (mascado) de folha de coca entre sua população, também reforçaram que a folha continua incluída na lista de entorpecentes e sua exportação está vetada.
 
 
10 de janeiro de 2014
in blog do orlando tambosi

Nenhum comentário:

Postar um comentário