DÓLAR DISPARA E CHEGA A R$ 2,40

 

O dólar comercial iniciou as negociações desta quinta-feira em alta, cravando o quarto dia consecutivo de valorização frente ao real. Às 11h11m, a moeda americana subia 0,33%, cotada a R$ 2,396 na compra e a R$ 2,398 na venda. Na máxima do dia, o dólar voltou a bater em R$ 2,40 (alta de 0,54%), a maior cotação nos últimos cinco meses. Na mínima do dia, a moeda americana foi negociada a R$ 2,393 (valorização de 0,08%).

 

O movimento de alta do dólar frente ao real é um ajuste técnico, segundo analistas. Ele reflete uma correção no preço da moeda americana, que subiu no exterior após a divulgação da ata sobre a última reunião do Federal Reserve, o banco central americano.

 

- O documento foi divulgado quando o mercado doméstico de câmbio já estava encerrando os negócios. A ata fez o dólar subir no exterior e refletiu no contrato futuro de dólar para fevereiro, negociado na BM&F. O papel se valorizou 0,96% no fechamento cotado a R$ 2,411 - diz um operador de câmbio.

 

Sem indicadores importantes a serem divulgados hoje, analistas preveem que a moeda americana mantenha seu viés de alta.

 

O único dado econômico previsto para hoje é o número de pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos. Na semana passada, os pedidos caíram em 2 mil, para 339 mil. Analistas esperam queda para 338 mil pedidos. Para amanhã, está prevista a divulgação do IPCA no Brasil e do relatório de emprego nos EUA, números que devem mexer com o mercado financeiro.

 

O relatório de emprego dos EUA vai indicar como o mercado de trabalho está se comportando, sinalizando o ritmo que o Federal Reserve irá imprimir na redução dos estímulos à economia. Em dezembro, o banco central americano já reduziu as compras de títulos em US$ 10 bilhões - de US$ 85 bilhões para US$ 75 bilhões mensais.

 

Ibovespa está em queda puxada por Vale

 

Na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), o principal índice (Ibovespa) começou o dia em queda. Às 11h11m, o índice se desvalorizava 0,85% aos 50.149 pontos e volume negociado de R$ 683 milhões. A queda é puxada pelas ações preferenciais classe A da Vale, que perdem 1,15% a 30,73. Os papéis preferenciais da Petrobras recuam 0,43% a R$ 16,13, enquanto as ações de bancos também se desvalorizam. Os papéis preferenciais do Itaú Unibanco caem 0,91% a R4 31,47 e as ações PN do Bradesco perdem 0,56% a R$ 28,07.

 

Leia MAIS

 

10 de janeiro de 2014

in aluizio amorim