Saí para tomar um vinho. Só eu e minha esposa, em busca de sossego. Sem ficar ligado na internet, claro. Chego em casa e vejo que há várias mensagens de leitores alertando que a novela da Globo, “Amor à vida”, fez proselitismo barato, indicando livro sobre Che Guevara. Penso comigo: “Lá vou eu…”
Dá uma preguiça… mas são ossos do ofício. Quer dizer, então, que Walcyr Carrasco colocou em uma de suas personagens a propaganda de um livro enaltecendo o assassino comunista? A tal da Natasha, aquela ruiva bonita, indicou para Thales, o escritor, um livro ótimo para saber como o guerrilheiro pensava? Confirma, produção?
Não vou entrar no mérito das distorções de valores dessa novela em especial. O autor parece ter uma queda pelo bizarro e grotesco. Gente que joga a própria sobrinha, ainda bebê, abandonada numa caçamba para morrer, depois se redime, aprende a ser “bonzinho”. Bicha má o tempo todo é pedir demais para o politicamente correto, não é mesmo? Há que ter redenção!
Fora isso, tudo parece invertido. A coroa rica se apaixona pelo motorista, e a única pessoa que levanta questões racionais tinha que ser uma total crápula que maltrata a filha autista, logo acusada de preconceituosa. Aliás, a autista conquista o coração de um advogado supostamente inteligente, balbuciando algumas palavras soltas no ar (deve ser ótimo para as famílias com autistas de verdade manter essa vã esperança).
Quase todos são imorais ou indecentes, principalmente os ricos. Os homens são bobalhões, facilmente enganados e manipulados. Empresário rico e legal? Ainda estou para ver nas novelas. A chata (e linda) da Paloma é o ícone do politicamente correto, e só pensa no social. Quem liga para o lucro? Ela não. Isso é coisa do malvado egoísta e insensível, claro (calma que ainda dá tempo de ele se redimir 100% e também abandonar esse foco mesquinho do hospital).
Enfim, Walcyr Carrasco tem uma lente para observar o mundo bem diferente da minha. Cada um na sua. Só não posso deixar passar em branco essa propaganda de Che Guevara. Aí já é demais! Cruzou a linha do aceitável. Ultrapassou todos os limites de tolerância do meu radar “esquerda caviar”.
Quer indicar algo para as pessoas saberem quem foi Che Guevara, o que ele pensava e o que fez? Então fica aqui a dica:
Que fique bem claro: Che Guevara e amor à vida não se misturam, como água e óleo. Se fosse amor aos fuzilamentos de inocentes, tudo bem. Mas à vida, jamais!
PS: Ao menos o autor escolheu uma boa personagem para dar a dica sobre Che, uma moça que morou a vida toda nos Estados Unidos e só voltou ao Brasil de olho na herança que tem a receber, e ainda dorme com o outro, traindo o namorado, por interesse. Mais típico da esquerda caviar é impossível…
PS2: Só para constar, a quem interessar possa, Che pensava que gays tinham de ser “curados” em campos de trabalho forçado, e Cuba sempre perseguiu os homossexuais. Aqui
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Para meninas e meninos que usam camiseta do assassino genocida Che Guevara. Escutem Che falando em fuzilamento:
10 de janeiro de 2014
Rodrigo Constantino - Veja Online
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