"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

NOTAS POLÍTICAS DO JORNALISTA JORGE SERRÃO

Candidatura surpresa de Romário ao Senado pode deixar Sérgio Cabral “desempregado” a partir de 2015

Uma surpreendente e favoritíssima candidatura do sempre-craque Romário ao Senado representa a maior ameaça aos planos políticos do futuro ex-governador do Rio de Janeiro. Sérgio Cabral Filho, que pretendia se eleger senador em 2014, tem tudo para ficar “desempregado” da política a partir de 2015 – quando seu grupo de poder tende a ficar de fora, por previsível derrota, ao governo fluminense.
 
A candidatura de Romário ao Senado não tem a intenção principal de ferrar Cabralzinho. O objetivo primordial é alavancar o nome do ex-jogador – querido por todas as torcidas de times cariocas – a uma futura candidatura à Prefeitura do Rio de Janeiro. Se Romário tende a derrotar Cabral agora, a previsão é que faça o mesmo contra Eduardo Paes, na eleição “olímpica” de 2016. Por isso, o PMDB terá de montar uma campanha pesada para conter o famoso “Baixinho”.
 
Embora tenha chances de se reeleger facilmente, Romário deve anunciar, em breve, a decisão de não disputar novamente a eleição para a Câmara dos Deputados. Como deputado federal, Romário se destacou em defesa dos portadores de deficiências – incentivado pelo fato pessoal de ter uma filha com síndrome de Down. Mas o grande trabalho de Romário, na avaliação de lobistas do Congresso, foi não se meter em esquemas de corrupção – pois já tem um grande patrimônio amealhado fora das quatro linhas da politicagem.
 
A bola de Romário está cheia. Politicamente, ele só tem marcado grandes gols. O maior deles foi ter conquistado a presidência regional do PSB no Rio de Janeiro. Tal poder coloca Romário na ponta de lança da campanha presidencial do pernambucano Eduardo Campos. Por isso, uma candidatura majoritária do Baixinho ao Senado ganha ainda mais importância estratégica. E os financiadores de campanha de Eduardo vão apostar em Romário agora para colher, de verdade, na eleição para o Palácio da Cidade, dois anos depois.
 
Já a bola do Cabralzinho nunca esteve tão murcha. O Governador Fluminense, que é um fanático torcedor do Varco, vive situação igual aos
Dois grandes clubes cariocas. Também tende a ser rebaixado para a segunda divisão – da política. Cabral tem altas taxas de rejeição, e seu governo é muito mal avaliado nas pesquisas. Cabral foi até obrigado a desistir de deixar, agora, o governo do RJ, em favor de seu vice e braço direito Luiz Fernando Pezão.

A impopularidade de Cabral – que ameaça seu sonho de voltar ao Senado em 2014 – atrapalha a decolagem da candidatura do governo de Pezão. A situação de Cabral – aliado do PT – fica ainda pior porque o partido de Lula-Dilma já deu sinais de que vai traí-lo, investindo na candidatura própria do “lindinho” Lindberg Farias. Tal traição é um verdadeiro “pezão” no peito (?) do Cabralzinho.
 
A candidatura de Romário ao Senado é um chute no traseiro dele. Cabral será forçado pelas más circunstâncias a deixar o governo do RJ apenas no prazo máximo de desincompatibilização, em 5 de abril. Até lá, só terá como alternativa a tentativa de sabotar os planos de Romário – ainda não revelados publicamente, mas já conversado seriamente entre lobistas que captam dinheiro para campanhas eleitorais.
 
Como bem narraria o imortal Waldir Amaral, “tem peixe na rede do Cabralzinho... Choveu na horta do Baixinho”...

Aliás, a candidatura de Cabral mais parece o Pibinho da Dilma: tá difícil de crescer...
 
Totalmente inválido
 
 
Águas de Junho
 

 
Esta é uma peça de humor. A música que originou essa paródia chama-se "Aguas de Março" e é de autoria de Antônio Carlos Jobim.
 
O autor ou sua família não têm nenhuma relação com a letra da paródia que foi feita por Felipe Moura Brasil e Filipe Trielli.
 
Os autores da paródia se isentam de qualquer remuneração sobre os direitos autorais da mesma.

Vai Viagra para o PIBINHO?


Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.

04 de dezembro de 2013
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.

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