Após manobra do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), os deputados federais aprovaram o regime de urgência para a votação da reforma trabalhista, um dia depois da proposta ser recusada em plenário. A proposta foi recolocada após forte pressão do governo federal sobre a Câmara, que convocou uma sessão extraordinária. Na noite desta quarta-feira (19), a proposta foi novamente colocada em pauta e obteve 287 votos a favor, 30 a mais que o necessário entre os 513 parlamentares.
Na terça-feira, foram 163 votos contrários e 230 a favor. Segundo interlocutores, o presidente Michel Temer (PMDB) ficou bastante irritado quando a proposta não foi aprovada nesta terça. Ele telefonou para Maia e articulou com alguns líderes a nova votação.
TEMER IRRITADO – Segundo interlocutores, o presidente Michel Temer ficou bastante irritado quando a proposta não foi aprovada nesta terça. Ele telefonou para Maia e articulou com alguns líderes a nova votação.
Ao colocar a questão novamente em votação, Maia foi duramente criticado pela oposição no plenário. Os parlamentares contrários fizeram uma questão de ordem, recusada pelo presidente, que também ignorou um recurso apresentado pelos deputados.
Diversos parlamentares da oposição então subiram à mesa de Maia gritando “Golpe, Golpe”, o que deu início a um longo bate-boca, enquanto deputados da base gritavam “Voto, Voto”.
CUNHA, DE NOVO… – A oposição ameaçou ir ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a nova votação. Eles também seguravam cartazes com a frase “Cunha de novo não” em referência à prática do ex-presidente da Casa em refazer votações perdidas.
Visivelmente exasperado, Maia culpou a própria oposição pela falta de um acordo para que essa votação ocorresse em 3 de maio. “O PT impediu o acordo. Se o PT não quer votar, não vai ‘esculhambar’ a votação no plenário. Se a base tiver voto, ganha. Se não tiver, perde”, completa.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Temer está jogando na lata do lixo o que resta de sua biografia (se é que já teve alguma). Já conseguiu aprovar a terceirização radical, que vai acabar liquidando a arrecadação da Previdência, devido à diminuição dos direitos trabalhistas, à queda dos salários e à isenção da contribuição previdenciária das empresas, que passam a contabilizar a terceirização como “gastos operacionais” e não como salários. Agora, Temer quer dar seguimento ao pacote de maldades. E exige urgência. Que presidente é esse, minha gente? Está se tornando o grande algoz do trabalhador. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Temer está jogando na lata do lixo o que resta de sua biografia (se é que já teve alguma). Já conseguiu aprovar a terceirização radical, que vai acabar liquidando a arrecadação da Previdência, devido à diminuição dos direitos trabalhistas, à queda dos salários e à isenção da contribuição previdenciária das empresas, que passam a contabilizar a terceirização como “gastos operacionais” e não como salários. Agora, Temer quer dar seguimento ao pacote de maldades. E exige urgência. Que presidente é esse, minha gente? Está se tornando o grande algoz do trabalhador. (C.N.)
20 de abril de 2017
Deu em O Tempo
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