"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 20 de abril de 2017

TEMER EXIGE E A CÂMARA APROVA A URGÊNCIA PARA REDUZIR DIREITOS TRABALHISTAS


Proposta foi aprovada um dia depois de não ser aprovada
Pacote de maldades tramitará em alta velocidade
Após manobra do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), os deputados federais aprovaram o regime de urgência para a votação da reforma trabalhista, um dia depois da proposta ser recusada em plenário. A proposta foi recolocada após forte pressão do governo federal sobre a Câmara, que convocou uma sessão extraordinária. Na noite desta quarta-feira (19), a proposta foi novamente colocada em pauta e obteve 287 votos a favor, 30 a mais que o necessário entre os 513 parlamentares.
Na terça-feira, foram 163 votos contrários e 230 a favor. Segundo interlocutores, o presidente Michel Temer (PMDB) ficou bastante irritado quando a proposta não foi aprovada nesta terça. Ele telefonou para Maia e articulou com alguns líderes a nova votação.
TEMER IRRITADO – Segundo interlocutores, o presidente Michel Temer ficou bastante irritado quando a proposta não foi aprovada nesta terça. Ele telefonou para Maia e articulou com alguns líderes a nova votação.
Ao colocar a questão novamente  em votação, Maia foi duramente criticado pela oposição no plenário. Os parlamentares contrários fizeram uma questão de ordem, recusada pelo presidente, que também ignorou um recurso apresentado pelos deputados.
Diversos parlamentares da oposição então subiram à mesa de Maia gritando “Golpe, Golpe”, o que deu início a um longo bate-boca, enquanto deputados da base gritavam “Voto, Voto”.
CUNHA, DE NOVO… – A oposição ameaçou ir ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a nova votação. Eles também seguravam cartazes com a frase “Cunha de novo não” em referência à prática do ex-presidente da Casa em refazer votações perdidas.
Visivelmente exasperado, Maia culpou a própria oposição pela falta de um acordo para que essa votação ocorresse em 3 de maio. “O PT impediu o acordo. Se o PT não quer votar, não vai ‘esculhambar’ a votação no plenário. Se a base tiver voto, ganha. Se não tiver, perde”, completa.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Temer está jogando na lata do lixo o que resta de sua biografia (se é que já teve alguma).  Já conseguiu aprovar a terceirização radical, que vai acabar liquidando a arrecadação da Previdência, devido à diminuição dos direitos trabalhistas, à queda dos salários e à isenção da contribuição previdenciária das empresas, que passam a contabilizar a terceirização como “gastos operacionais” e não como salários. Agora, Temer quer dar seguimento ao pacote de maldades. E exige urgência. Que presidente é esse, minha gente? Está se tornando o grande algoz do trabalhador(C.N.)

20 de abril de 2017
Deu em O Tempo

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