"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 20 de abril de 2017

O TRIPLEX ERA DO LULA, DIZ LÉO PINHEIRO A MORO

Empreiteiro também afirmou que os valores usados na reforma do apartamento no Guarujá provinham de propina de obras da Petrobras
PARCERIA -  Lula: ajuda financeira da empreiteira para ele e a família em sintonia com negócios no governo (Eraldo Peres/AP)


O ex-presidente da OAS José Aldemario Pinheiro, o Léo Pinheiro, afirmou nesta quinta-feira ao juiz Sergio Moro que o tríplex 164 do edifício Solaris, no Guarujá, litoral de São Paulo, pertencia ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “O apartamento era do presidente Lula desde o dia que me passaram para estudar os empreendimentos da Bancoop [cooperativa habitacional dos bancários]. Já foi me dito que era do presidente Lula e de sua família. Que eu não comercializasse”, afirmou o empreiteiro após ser perguntado pelo advogado do petista, Cristiano Zanin Martins, se ele “entendia” que a OAS havia repassava a propriedade ao ex-presidente.

No depoimento, que foi dividido em seis vídeos, o empreiteiro ainda afirmou que o dinheiro gasto para bancar as reformas no tríplex provinha de propinas de contratos da Petrobras.”A OAS não teve prejuízo na reforma porque foi paga através da Rnest (refinaria Abreu e Lima, da Petrobras), do encontro de contas dela e de outras obras. Isso é muito claro”, afirmou. Mais adiante, ele confirmou que usou “valor de pagamento de propina” na obra.

Desde que a informação veio à tona, a defesa de Lula nega que ele seja proprietário do apartamento, que foi reformado pela OAS.


20 de abril de 2017
VEJA

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