O NOME DE DINO FOI CITADO NA DELAÇÃO DE JOSÉ DE CARVALHO FILHO
O codinome do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), na planilha de propina da Odebrecht era “Cuba”, segundo documentos relacionados à Lava Jato. Segundo publicação da Atual7, a informação está no documento enviado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, relator da Lava Jato na Corte.
O nome de Dino foi citado na delação do ex-funcionário da Odebrecht José de Carvalho Filho. Ele explica como funcionava o Setor de Operaçõees Estruturadas da empreiteiras, o ‘departamento da propina’. O delator entregou aos procuradores documentos, entre eles uma planilha na qual aparece o nome de Dino, junto a outros agentes públicos e políticos corrompidos pela empreiteira.
Em delação, Carvalho Filho afirma ter repassado dinheiro para a campanha de Dino. Na época, o governador era relator da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara em um projeto de interesse da companhia. O projeto, no entanto, não passou.
O delator explicou que Dino pediu ajuda financeira para a campanha de 2010 durante reunião em seu gabinete.
Cuba
Segundo o delator, ambos se conheceram por intermédio de um amigo, Augusto Madeira, atual presidente do PCdoB no DF, entre 2009 e 2010. Dino tinha relação partidária com Cuba, país no qual a companhia atua. Por ser relator do projeto na CCJC, o delator conta que apresentou sugestões à matéria.
O PL, que não foi aprovado até hoje, traria segurança jurídica na atuação de empresas brasileiras em Cuba, já que buscava proteger as empresas em investimentos estrangeiros.
20 de abril de 2017
diário do poder
O NOME DE DINO FOI CITADO NA DELAÇÃO DE JOSÉ DE CARVALHO FILHO (FOTO: FABIO RODRIGUES POZZEBOM/ ABR) |
O codinome do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), na planilha de propina da Odebrecht era “Cuba”, segundo documentos relacionados à Lava Jato. Segundo publicação da Atual7, a informação está no documento enviado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, relator da Lava Jato na Corte.
O nome de Dino foi citado na delação do ex-funcionário da Odebrecht José de Carvalho Filho. Ele explica como funcionava o Setor de Operaçõees Estruturadas da empreiteiras, o ‘departamento da propina’. O delator entregou aos procuradores documentos, entre eles uma planilha na qual aparece o nome de Dino, junto a outros agentes públicos e políticos corrompidos pela empreiteira.
Em delação, Carvalho Filho afirma ter repassado dinheiro para a campanha de Dino. Na época, o governador era relator da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara em um projeto de interesse da companhia. O projeto, no entanto, não passou.
O delator explicou que Dino pediu ajuda financeira para a campanha de 2010 durante reunião em seu gabinete.
Cuba
Segundo o delator, ambos se conheceram por intermédio de um amigo, Augusto Madeira, atual presidente do PCdoB no DF, entre 2009 e 2010. Dino tinha relação partidária com Cuba, país no qual a companhia atua. Por ser relator do projeto na CCJC, o delator conta que apresentou sugestões à matéria.
O PL, que não foi aprovado até hoje, traria segurança jurídica na atuação de empresas brasileiras em Cuba, já que buscava proteger as empresas em investimentos estrangeiros.
20 de abril de 2017
diário do poder
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