Uma das prioridades do deputado federal Rogério Marinho (foto), do PSDB, relator da Reforma Trabalhista na Câmara, é extinguir o imposto sindical. Ele afirma: “É necessário tornar opcional essa contribuição sindical e retirar essa obrigatoriedade. Estou falando de 15 bilhões de reais nos últimos cinco anos, são sindicatos patronais e de trabalhadores – que muitos deles não representam as suas respectivas categorias”.
Ou seja, o imposto sindical hoje é chamado de “contribuição sindical”, o que é absurdo. Só poderia ser uma contribuição se fosse voluntário. Qualquer coisa que é obrigatória não é uma contribuição, mas uma coerção.
Oriundo de coerção e ao mesmo tempo direcionado a algo que muitos cidadãos não querem pagar (pois não se fala de nenhuma prestação de serviço essencial), o imposto sindical, por ser obrigatório, é sempre dinheiro podre que abastece o que há de pior na moralidade atual. São essas pessoas que dependem desse dinheiro podre que mais lutam para nos fazer viver sob uma ditadura bolivariana.
Uma abordagem para tratar do tema seria tratá-lo pelo que ele é: não como “fim do imposto sindical”, mas como liberdade de contribuição sindical. Uma vez que os cidadãos contribuem apenas se o desejarem, aí sim eles podem chamar isso finalmente de contribuição. Com certeza os totalitários vão chorar, mas essa é exatamente a ideia. Melhor que os totalitários chorem do que o povo.
20 de abril de 2017
ceticismo político
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