Enquanto a imprensa se preocupa em noticiar o caos nos presídios, os crimes bárbaros aumentam, e a mídia mais poderosa se cala.
O caso da menina Thifany, de 11 anos, que foi sequestrada, estuprada e morta por um canalha que já tinha sido condenado por homicídio em 2003 e também era acusado de estupro de menor em Juiz de Fora e, misteriosamente estava foragido desde 2012 (por que será, hein? saidinha do Dia das Crianças, talvez?), não tem nenhuma mísera nota nos mais importantes sites da grande imprensa. E, pasmem, a única instituição que apareceu no bairro de Acari para ajudar foi a ONG Centro de Reabilitação Pata Amiga, que se ocupou em resgatar os cães do assassino, que tinha vários cachorros em casa.
O certo é que há pesos e medidas diversas, sempre tentando manipular as informações, impedir a indignação das pessoas, evitar que reflitam sobre a soltura prematura dos presos e as imorais reduções/progressões de pena de quem não pode ser ressocializado.
Confirmem com seus próprios olhos. Entrem nos sites da Folha e de O Globo (o Estadão até noticiou pela tarde, mas já foi obrigado a retirar do ar…) e não vão achar nada. O jornal O Dia, como é mais popular, noticiou: http://odia.ig.com.br/rio-de-janeiro/2017-01-18/sabia-que-ela-estava-morta-mas-nao-naquele-estado-desabafa-mae-de-thifany.html
19 de janeiro de 2017
José Augusto Aranha
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