O apoio e o aplauso às ditaduras socialistas são coisas do passado. |
A política externa brasileira foi uma áreas em que as boas mudanças apareceram mais rapidamente. Acabou aquela coisa de louvar ditaduras socialistas e teve início, enfim, uma fase de verdadeira grandeza. Claro que isso incomodou a militância, acostumada ao antigo estado das coisas.
E também incomodou os ditadores socialistas.
É o caso de Nicolás Maduro, que agora resolveu “repudiar” declarações do chanceler José Serra sobre seu país. Chamou-as de “imorais” e “descaradas”. Será mesmo?
Ele disse o seguinte:
“Estamos muito preocupados com a multiplicação recente de detenções arbitrárias na Venezuela, como a do jornalista chileno Braulio Jatar, ocorridas à revelia do devido processo legal e em claro desrespeito a liberdades e garantias fundamentais. Esse é um desdobramento que dificulta ainda mais o diálogo entre governo e oposição, indispensável para a superação da dramática crise política, econômica, social e humanitária que afeta a Venezuela” (grifos nossos)
Em suma, foi uma declaração até MUITO AMENA perto de tudo que poderia ser dito. Mas, representando um país, o Ministro das Relações Exteriores não pode sair do protocolo. Foi um posicionamento CORRETO, relatando os graves fatos que ocorrem na Venezuela, colocando o Brasil ao lado da democracia.
Quanto ao mais, se um ditador reclama de sua declaração acerca de seu governo autoritário, é porque essa declaração foi correta. Ruim seria receber um elogio do déspota.
Foi-se esse tempo. Ainda bem.
15 de setembro de 2016
implicante
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