"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

MORO CONDENA PECUARISTA BUMLAI A 9 ANOS DE PRISÃO NA LAVA JATO

MORO DETERMINOU QUE A PENA DE BUMLAI SEJA EM REGIME FECHADO

BUMLAI É PROTAGONISTA DO EMBLEMÁTICO EMPRÉSTIMO DE R$ 12 MILHÕES DESTINADO AO PT. (FOTO: VALTER CAMPANATO/ABR)


O juiz federal Sérgio Moro condenou nesta quinta-feira (15) o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Lula, a 9 anos e 10 meses de prisão por gestão fraudulenta de instituição financeira e corrupção, na Operação Lava Jato. Moro manteve a prisão preventiva de Bumlai, que voltou à prisão no início de setembro.

Bumlai é protagonista do emblemático empréstimo de R$ 12 milhões que tomou junto ao Banco Schahin, em outubro de 2004. O dinheiro, segundo o próprio pecuarista, foi destinado ao PT, na ocasião em dificuldades de caixa. Segundo a Lava Jato, em troca do empréstimo, o Grupo Schahin foi favorecido por um contrato de US$ 1,6 bilhão sem licitação com a Petrobrás, em 2009, para operar o navio sonda Vitória 10.000. Lula, que não é acusado nesta ação, teria dado a ‘bênção’ ao negócio, A defesa do petista nega.

Outras quatro sete pessoas foram condenadas no processo: João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT; Fernando Schahin, Milton Schahin e Salim Schahin, do Grupo Schahin; Fernando Soares, lobista; Eduardo Costa Vaz Musa, ex-executivo da Petrobras e da Sete Brasil; Nestor Cerveró, ex-diretor da área internacional da Petrobras. Exceto Vaccari, todos os demais assinaram acordo de delação e são beneficiados por ele, cumprindo apenas a pena negociada com o Ministério Público Federal.

Moro determinou que a pena de Bumlai seja cumprida em regime fechado, condicionando a progressão de regime à reparação dos danos. Na sentença, ele afirmou que não houve colaboração de Bumlai no processo, mas confissão parcial.


15 de setembro de 2016
diário do poder

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