"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

NOVA OPERAÇÃO DA ACRÔNIMO DEVASSA A CASA CIVIL DE FERNANDO PIMENTEL


Resultado de imagem para Marco Antônio de Rezende Teixeira
Rezende, chefe da Casa Civil de Minas, é um dos alvos
A Polícia Federal cumpre hoje novas ordens judiciais relacionadas à 9ª fase da Operação Acrônimo, entre mandados de busca e apreensão e prisão. Entre as pessoas com prisão decretada, está um funcionário da Casa Civil do governo de Minas Gerais. Segundo o G1, o chefe da Casa Civil e de Relações Institucionais de Minas, Marco Antônio de Rezende Teixeira, seria um dos alvos.
A última fase da operação havia sido realizada no dia 15, tendo dois alvos diferentes: a investigação de supostas fraudes em licitações no Ministério da Saúde e a obtenção de vantagens indevidas em financiamentos junto ao BNDES para a realização de projetos no exterior. Foram cumpridos 20 mandados judiciais nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, além do Distrito Federal.
A Operação Acrônimo teve início em maio deste ano e mirou empresários que doaram para partidos políticos na campanha de 2014. O principal alvo foi Benedito Rodrigues de Oliveira, o Bené, dono de gráfica em Brasília, uma das quatro pessoas presas na primeira ação.
MUITAS ACUSAÇÕES – Bené foi solto 12 horas depois após pagar uma fiança de R$ 78 mil. Ele havia sido preso em flagrante por formação de quadrilha, mas a Polícia Federal não esclareceu o que o empresário estava fazendo no momento da prisão.
Em junho, relatório sigiloso da PF acusou Pimentel de prática de possíveis atos de corrupção, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa supostamente chefiada por Benedito Oliveira. Entre os indícios de corrupção, a PF informa que o empresário pagou despesas com transporte e hospedagem do governador e da mulher dele, Carolina Oliveira, no Maraú Resort, numa praia da Bahia, entre 15 e 17 de novembro de 2013, quando Pimentel ainda era ministro do Desenvolvimento.
A PF também investiga pagamentos realizados por sindicatos mineiros a pessoas ligadas ao governador mineiro. A suspeita é de que os pagamentos ocorreram com o intuito de beneficiar direitamente o petista, em troca de vantagens no governo estadual.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – As provas da corrupção de Pimentel abundam e envolvem o BNDES, na época em que foi ministro e o banco era subordinado a ele. Imitou o Lula e mandou o BNDES contratar sua amante Carolina Oliveira como assessora da presidência da instituição sem jamais trabalhar efetivamente. Depois, casou com ela, que está também investigada e acusada na operação Acrônimo. Como dizia nosso amigo Ibrahim Sued, em sociedade tudo se sabe.(C.N.)


23 de setembro de 2016
Jailton de Carvalho
O Globo

Nenhum comentário:

Postar um comentário