As principais centrais sindicais brasileiras organizam para a esta terça-feira (16) um grande ato em defesa do emprego e das garantias de direitos da classe trabalhadora. A mobilização está prevista para ocorrer em todo o país e, em São Paulo, se reunirá na Avenida Paulista, em frente à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, a partir das 10 horas.
O ato denuncia o brutal desmonte dos direitos sociais e trabalhistas que o governo interino de Michel Temer tenta promover, desconsiderando as conquistas garantidas na CLT e na Constituição Cidadã de 1988 e exigindo redução dos juros e da jornada de trabalho (para 40 horas), ampliação de investimentos públicos e privados em infraestrutura, defesa do pré-sal e repúdio à PEC 241, que reduz gastos públicos.
Sob o falso manto da “modernização” das relações de trabalho, a equipe econômica em exercício propõe um reajuste das contas públicas que vai penalizar a classe trabalhadora, excluindo definitivamente direitos essenciais e precarizando dramaticamente as condições de trabalho da maioria da população.
“MODERNIZAÇÃO“ – “O que eles chamam de modernização enseja um tipo de escravidão contemporânea. Por trás desse discurso, querem implantar a era do açoite digital e quem vai sofrer na pele é a classe trabalhadora. Temerário, o conluio golpista quer desconstruir o Estado Nacional, acabar com a CLT desregulamentando o trabalho e sepultar o sonho de dias melhores de milhões de brasileiros e brasileiras”, diz o presidente nacional da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo.
Considerando a urgência de barrar as propostas que retiram os direitos dos trabalhadores/as e a necessidade de aumentar os níveis de emprego, as centrais sindicais ocupam as ruas neste “Dia Nacional de Mobilização e Luta pelo Emprego e pela Garantia de Direitos” para reivindicar a adoção das seguintes medidas:
- Redução da taxa de juros que viabilize a retomada do crescimento industrial;
- Redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução de salários;
- Retomada do investimento público e privado em infraestrutura produtiva, social e urbana, ampliando os instrumentos para financiá-la;
- Retomada e ampliação dos investimentos no setor de energia, como petróleo, gás e fontes alternativas renováveis, em especial a Petrobrás;
- Defesa do Pré-Sal e contra o PL 131 que retira da Petrobrás o direito de atuar como operadora e possuir participação mínima de 30% nos consórcios de exploração do Pré-Sal;
- Destravamento do setor de construção por meio de instrumentos institucionais adequados, que garantam a manutenção das atividades produtivas e dos empregos nas empresas do setor;
- Criação de condições para o aumento e manutenção da produção e das exportações da indústria de transformação;
- Fortalecer políticas que deem sustentação ao setor produtivo, de adensamento das cadeias e reindustrialização do País, com contrapartidas sociais e ambientais;
- Incentivos às políticas de fortalecimento do mercado interno para incrementar os níveis de produção, consumo, emprego, renda e inclusão social;
- Contra o PL 257 que repactua o pagamento das dívidas dos estados com a União e congela investimentos no serviço público impedindo novos concursos públicos e reajustes salariais;
- Contra a PEC 241/2016 que congela os investimentos públicos por 20 anos para pagar a dívida pública, causando danos à saúde, educação, transporte, entre outros.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Como dizem os gaúchos: “PelamordeDeus!!!”. As centrais anunciam uma coisa (defesa do direito dos trabalhadores) e reivindicam outra (um leque de solicitações que mais parece um programa de governo idealizado pelo PT).
Desse jeito, os trabalhadores estarão liquidados. Perderão seus direitos duramente conseguidos, porque as centrais sindicais estão mais preocupadas com outros assuntos.
Por fim, até o cartaz da manifestação é politicamente incorreto, porque só tem um negro e uma mulata, o resto é branco e não tem nenhum japonês da Federal. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Como dizem os gaúchos: “PelamordeDeus!!!”. As centrais anunciam uma coisa (defesa do direito dos trabalhadores) e reivindicam outra (um leque de solicitações que mais parece um programa de governo idealizado pelo PT).
Desse jeito, os trabalhadores estarão liquidados. Perderão seus direitos duramente conseguidos, porque as centrais sindicais estão mais preocupadas com outros assuntos.
Por fim, até o cartaz da manifestação é politicamente incorreto, porque só tem um negro e uma mulata, o resto é branco e não tem nenhum japonês da Federal. (C.N.)
16 de agosto de 2016
Deu no site da CTB
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