"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 21 de julho de 2016

TEMER QUER REDISCUTIR INDICAÇÃO DE RENAN PARA MINISTRO DO TURISMO

PRESIDENTE RELUTA EM NOMEAR MARX BELTRÃO MINISTRO DO TURISMO

BELTRÃO É ACUSADO DE FRAUDAR A QUITAÇÃO PREVIDENCIÁRIA DE CORURIPE (AL), ENTRE 2010 E 2011. (FOTO: AGÊNCIA CÂMARA)


Após perder dois ministros por suspeitas de irregularidades, o presidente em exercício, Michel Temer, decidiu conversar com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), antes de bater o martelo sobre o novo titular do Turismo. Renan chancelou a indicação do deputado Marx Beltrão (PMDB-AL) para a pasta, mas as denúncias contra seu afilhado causaram constrangimento no Planalto.

Réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por falsidade ideológica, Beltrão é acusado de fraudar a quitação previdenciária de Coruripe (AL), entre 2010 e 2011, quando foi prefeito da cidade. 

O deputado nega irregularidades. "Assinei documento confiando no corpo técnico que me assessorava. Erros não são fraudes", disse Beltrão.

A cadeira do Turismo está vaga desde o dia 16 do mês passado, quando Henrique Eduardo Alves pediu demissão após ser alvo de suspeitas relacionadas à Operação Lava Jato.

O impasse no Turismo, porém, não é a única dor de cabeça de Temer. Em reunião com ministros nesta quarta-feira, 20, o presidente em exercício repetiu que é preciso acertar as nomeações o mais rápido possível para impedir que "ranhuras" na base de sustentação do governo se aprofundem.(AE)



21 de julho de 2016
diário do poder

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