"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 21 de julho de 2016

MPF DE BRASÍLIA REITERA DENÚNCIA CONTRA LULA E DELCÍDIO POR OBSTRUÇÃO À LAVA JATO

DENÚNCIA TAMBÉM ALCANÇA JOSÉ C.BUMLAI E BANQUEIRO ANDRÉ ESTEVES

RODRIGO JANOT APRESENTOU DENÚNCIA CONTRA SETE PESSOAS NO INÍCIO DESTE ANO (FOTO: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO)


O Ministério Público Federal em Brasília reiterou nesta quinta-feira, 21, à Justiça denúncia contra o ex-presidente Lula, o ex-senador Delcídio Amaral, o pecuarista José Carlos Bumlai, o banqueiro André Esteves e mais três pessoas por agirem para atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato.

A denúncia havia sido oferecida em dezembro pelo procurador-geral da República Rodrigo Janot. O caso estava no Supremo Tribunal Federal (STF), mas com a cassação de Delcídio desceu para a primeira instância.

Lula, Delcídio, o ex-chefe de gabinete de Delcídio Diogo Ferreira, o advogado Edson Ribeiro, o banqueiro André Esteves, o empresário José Carlos Bumlai e seu filho, Maurício Bumlai, foram acusados de tentar comprar o silêncio do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, que negociava acordo de delação premiada com a Justiça.

O procurador Ivan Cláudio Marx confirmou a denúncia de Janot e ainda fez acréscimos à acusação inicial. Eles foram acusados pelos crimes de organização criminosa, exploração de prestígio e patrocínio infiel.

A denúncia está sob sigilo, mas o MPF pediu que a Justiça abra os detalhes da apuração.



21 de julho de 2016
diário do poder

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