"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 21 de julho de 2016

MARQUETEIRO DO PT, SANTANA ASSINA ACORDO PARA DELAÇÃO PREMIADA

SANTANA E MULHER SE COMPROMETEM A CONTAR TUDO NA LAVA JATO

O ACORDO AINDA ESTÁ EM FASE DE NEGOCIAÇÃO, POR ISSO, O EX-MARQUETEIRO AINDA NÃO FALOU (FOTO: ROBERTO STUCKERT)


Presos em Curitiba há cinco meses, o ex-marqueteiro do PT João Santana e sua mulher, a empresária Mônica Moura, assinaram o documento que dá início ao processo formal de colaboração premiada. Mônica chegou a tentar o acordo individual em abril, mas os termos não foram aceitos pelos procuradores.

O acordo com o casal é considerado "a delação do fim do mundo", em razão das fortes ligações de João Santana com os ex-presidente Lula e Dilma Rousseff, cujas campanhas eleitorais comandou. O marqueteiro é fiel depositario de segredos que podem levá-los inclusive à condição de réus em processos penais.

O acordo ainda está em fase de negociação, por isso, eles não prestaram qualquer depoimento. O casal está preso na carceragem da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Antes, ele estava no Complexo Médico Penal, também em Curitiba, e ela em um presídio feminino. Por pedido dos advogados, e com anuência do Ministério Público, foram transferidos.

Barusco e sua mulher respondem por corrupção passiva e lavagem de dinheiro por recebimento de U$ 4,5 milhões do representante no Brasil do estaleiro Keppel Fels e fornecedor da Petrobras, o engenheiro Zwi Skornick. Esse dinheiro seria contribuição para ajudar a financiar a campanha pela reeleição da presidente afastada, Dilma Rousseff.



21 de julho de 2016
diário do poder

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