"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 21 de julho de 2016

FRAUDE AO FISCO FEDERAL

IRMÃOS SCHINCARIOL SERÃO PROCESSADOS POR MONTAR ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA
SONEGAÇÃO DE TRIBUTOS TOTALIZAM CERCA DE R$ 2 BILHÕES, DIZ MPF


JUSTIÇA FEDERAL EM ASSIS (SP) ABRIU AÇÃO CRIMINAL CONTRA OS IRMÃOS FERNANDO MACHADO SCHINCARIOL E CAETANO SCHINCARIOL FILHO – PROPRIETÁRIOS DA CERVEJARIA MALTA (FOTO: REPRODUÇÃO)


O juiz federal de Assis (SP) Luciano Tertuliano da Silva recebeu denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra os irmãos Fernando Machado Schincariol e Caetano Schincariol Filho (proprietários da Cervejaria Malta) e mais quatro pessoas. 
Presos preventivamente desde maio deste ano, eles são acusados de organização criminosa, falsidade ideológica, fraude processual e sonegação de tributos que totalizam cerca de R$ 2 bilhões.

Outros quatro acusados – o advogado Mauro Henrique Alves Pereira, o contador Marcos Oldack Silva, o ex-policial militar Edson de Lima Fiúza e a empresária Roberta Silva Chacon Pereira – também responderão pelos mesmos crimes atribuídos aos Schincariol.

Segundo a denúncia, os réus ‘montaram uma organização criminosa estável por mais de 10 anos’. Eles agiriam por meio de diferentes artifícios. 
“Recentes sentenças em processos de reclamações trabalhistas reconheceram a ‘associação’ da Cervejaria Malta a outras quatro empresas de ‘fachada’, as distribuidoras de bebidas Oeste Beer, Corner Beer, VMX e a transportadora COC, que se sucediam frequentemente, trocando empregados entre si, para deixar de assumir obrigações trabalhistas”.

“Os réus montaram harmoniosa e estruturada organização voltada a propiciar à Cervejaria Malta mecanismos patrimoniais e financeiros à continuidade de suas atividades, com finalidade específica de cometimento de crimes”, sustentam os procuradores da República Célio Vieira da Silva e Diego Fajardo Maranha Leão de Souza, autores da denúncia.



21 de julho de 2016
diário do poder

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