"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 21 de julho de 2016

AMEAÇA DE TERRORISMO: PF PRENDE GRUPO QUE PLANEJAVA ATAQUE NA OLIMPÍADA DO RIO DE JANEIRO

GRUPO FOI RECRUTADO PELO ESTADO ISLÂMICO E SE PREPARAVA PARA AÇÃO

GRUPO TERIA SIDO RECRUTADO PELO ESTADO ISLÂMICO E SE PREPARAVA PARA AÇÃO (FOTO: REPRODUÇÃO/ YOUTUBE)


A primeira prisão baseada na lei antiterror foi realizada pela Polícia Federal nesta quinta-feira (21) na Operacão Hashtag. Segundo informações da PF, um grupo, que teria sido recrutado pelo Estado Islâmico, se preparava para realizar ações terroristas durante a Olimpíada do Rio de Janeiro. As prisões ocorreram em nove estados. O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, concedeu uma entrevista coletiva nesta quinta para explicar a ação e como o grupo agia.

A operação da PF prendeu 10 brasileiros que planejavam o ataque no Rio de Janeiro. A operação secreta e foi organizada pela Divisão Antiterrorismo da PF. Esta é considerada a maior ameaça aos jogos.

Cerca de 130 policiais federais cumpriram mandados judiciais expedidos pela 14a Vara Federal de Curitiba (PR). São 10 prisões temporárias, duas conduções coercitivas e 19 buscas e apreensões no Amazonas, Ceará, Paraíba, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul.

Segundo a polícia, eles foram recrutados pela internet e planejavam um ataque nos mesmos moldes aos ocorridos na boate em Orlando, nos EUA, e de Paris, na França. A PF monitorou o grupo com autorização judicial a partir de abril. Nas mensagens eles relatavam compras de armamento e planejavam o ataque.

De acordo com as investigações da Divisão Antiterrorismo, os envolvidos participavam de um grupo denominado "Defensores de Sharia" e planejavam também cometer atos de terror fora do Brasil. Uma ONG com atuação humanitária e educacional também é investigada por participação no caso.



21 de julho de 2016
elijonas maia
diário do poder

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