"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

RETALIAÇÕES


EDUARDO CUNHA 'ENTERRA' ALIANÇA PMDB-PT E REFORÇA CPIS
PRESIDENTE DA CÂMARA VOLTA A AFIRMAR QUE 'CASAMENTO JÁ ACABOU'

“A CHANCE DE O PMDB SE ALIAR AO PT EM 2018 SE NÃO É 0% É 0,0001%", DISSE O PEEMEDEBISTA (FOTO: LUIS MACEDO/CÂMARA DOS DEPUTADOS)


O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), voltou a dizer nesta quarta-feira, 15, que a aliança entre PMDB e PT já “acabou”. Ele afirmou que seu partido continua a apoiar a “governabilidade”, mas frisou que o "casamento" com o partido da presidente Dilma Rousseff chegou ao fim.

“A chance de o PMDB se aliar ao PT em 2018 se não é 0% é 0,0001%. A aliança com o PT já acabou, praticamente. É aquela história de casamento dormindo em quarto separado. Agora, o PMDB está apoiando a governabilidade. O casamento já acabou”, afirmou.

Cotado como um dos possíveis candidatos a cabeça de chapa do partido nas próximas eleições presidenciais, Cunha desconversou quando foi perguntado se pretendia concorrer. “Tem o Eduardo Paz (prefeito do Rio de Janeiro), o Michel Temer”, disse.

Cunha também afirmou que, a partir de agosto, serão criadas novas CPIs na Câmara. Essas comissões de investigação não agradam o governo e expõe ainda mais a presidente Dilma Rousseff.

“Acho que nenhuma CPI agrada ao governo. Novas CPIs haverá, sem dúvida. Algumas CPIs estão com prazo acabando e outras CPIs vão andar. Todos sabem que isso vai acontecer. A CPI do BNDES é uma das que estão na fila. E dos fundos de pensão. Não sei a ordem”, disse.

Esse é mais um jogo político de Cunha para pressionar o governo contra as investigações contra ele na Operação Lava Jato.


16 de julho de 2015
diário do poder

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