"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 6 de julho de 2015

O QUE A GRANDE MÍDIA ESCONDE. POR QUÊ?

POVO DO EQUADOR SE LEVANTA CONTRA O TIRANETE COMUNISTA RAFAEL CORREA, ESBIRRO DO FORO DE S. PAULO E AMIGO DE LULA, DILMA ET CATERVA.




Embora o Equador esteja vivendo uma gigantesca crise política com mega manifestações nas ruas de todo o país, quem acompanha o noticiário internacional nos veículos da grande mídia não tem ideia daquilo que já pode ser classificado de levante popular postulando a derrubada do tiranete comunista Rafael Correa. 

Os jornais brasileiros, bem como seus portais na internet, praticamente tem ignorado o que se passa no Equador. Numa pesquisa hoje no Google encontrei apenas uma matéria de agência no site do Estadão, datada do dia 25 de junho último, um dia depois da mega manifestação ocorrida em Guayaquil (noticiei aqui no blog com fotos), a maior e mais importante cidade equatoriana, que possui mais de 2 milhões de habitantes e que supera a capital Quito em potencial econômico e, por consequência, também força política. Pode ser que outros veículos de mídia tenham noticiado também, mas duvido que retratem os fatos equatorianos com adequada contextualização em nível político e ideológico e estabelecendo a necessária ligação com o Foro de São Paulo.


Esta matéria do Estadão é de agência internacional de notícias e relata os últimos acontecimentos naquele país, listando as medidas baixadas por Correa que têm tudo para colocar o país no vinagre. Todavia esse texto desliga a crise do Equador de sua origem principal que é o Foro de São Paulo, a organização transnacional comunista criada por Lula e Fidel Castro em 1990, na capital paulista destinada a implantar o socialismo em todo o continente latino-americano.

Milhares de pessoas na principal avenida de Guayaquil
JORNALISMO DE ALUGUEL

Guardadas as devidas proporções, o que está ocorrendo no Equador é praticamente a mesma coisa do que vem ocorrendo no Brasil. Por isso faixas e cartazes empunhados pelos manifestantes afirmam: "Chega de abusos, chega de impostos" e "Equador não é Venezuela". Se há similaridade entre as revoltas populares equatoriana e brasileira é porque o fato gerador de ambas é rigorosamente o mesmo, ou seja, a aplicação das diretrizes do Foro de São Paulo.

Na matéria à qual aludi, veiculada pelo site do Estadão a narrativa dilui a "bolivarianização" do Equador. Diz apenas que em um discurso duro, o prefeito de Guayaquil, Jaime Nebot afirmou que "o Equador passa por tempos difíceis, não apenas política, mas ideologicamente, e acusou o governo central de dividir os equatorianos, seguindo o caminho do regime venezuelano."

O fato mais importante ainda é resumido apenas em um parágrafo, ao revelar que "os protestos contra o governo eram originalmente organizados por meio de redes sociais, mas agora são também liderados por opositores, sindicatos, populações indígenas e ativistas sociais."

Assim, os leitores que, obviamente são leigos em jornalismo e boa parte não sabe o que é o Foro de São Paulo, vão sendo desinformados por matérias como esta do Estadão.

O que mobiliza milhares de pessoas nas ruas das cidades do Equador, não é pouca coisa. E lá parece que o nível de politização dos cidadãos equatorianos pode ser até maior do que no Brasil. Todas as medidas que o tiranete Rafael Correa quer aprovar, agindo como se fosse dono do país, correspondem aos objetivos do Foro de São Paulo, ou seja, o esfacelamento da economia como já aconteceu na Venezuela para manietar e desmobilizar os cidadãos pela imposição da escassez de alimentos, medicamentos, acesso à saúde etc. Aliás, Cuba é um exemplo disso. De um país majestoso economicamente nos anos 50 do século passado, foi transformado numa grande favela para que a camarilha comunista pudesse reinar absoluta como de fato reina há mais de meio século.
ESCAMOTEANDO O ESSENCIAL

Em certa altura, esta matéria do Estadão lista de forma burocrática algumas medidas que Rafael Correa está tentando aplicar no país:
"Um projeto de lei para taxar heranças em até 77,5% e outro de um imposto de 75% sobre ganhos de capital do setor imobiliário foram o estopim dos protestos, que incluem reclamações contra as políticas econômicas do governo e contra o que os críticos descrevem como a posição ditatorial de Correa. O presidente diz que os protestos buscam desestabilizar seu governo e os novos impostos buscam garantir mais igualdade."
Notem que todas essas medidas são de fato de viés socialista. Mas como acabaram de ler no parágrafo acima, o jornalista que escreveu esse texto diz que "os críticos descrevem como a posição ditatorial de Correa". Isto quer dizer que são apenas "os críticos" - quais, cara pálida?  Na continuação o jornalista coloca o tiranete na parada com aquela conversa mole de que desejam desestabilizar o governo e que os impostos buscam a igualdade. Tá bom. Igualdade como na Venezuela e em Cuba?
Na sequência o texto afirma: "economistas dizem que as leis afetarão negativamente a economia equatoriana e as famílias, em uma nação onde 95% dos negócios são familiares." Ora, se 95% dos negócios são particulares e não estão nas mãos do Estado isso quer dizer que sobrevive nesse país uma economia de mercado, pois prevalece a iniciativa privada, que é o esteio da liberdade em sentido amplo. E é isto que o Foro de São Paulo quer destruir.


Este vídeo mostra o prefeito de Guayaquil, Jaime Nebot, discursando 
para a multidão.

O PLANO COMUNISTA

Depois a matéria afirma que "na semana passada, Correa retirou temporariamente do Parlamento os dois projetos de lei, antes da visita do papa Francisco ao país, entre 6 e 8 de julho. Os manifestantes querem que as leis sejam definitivamente arquivadas". Como se vê, a estratégia do tiranente Rafael Correa é rigorosamente igual a de todos os tiranos comunista. Avança e recua ao sabor dos acontecimentos enquanto não tem o poder total. Agora com a visita do Papa, dá uma recuada e depois volta com tudo contra o povo até escravizá-lo pela fome e a miséria, já que então aqueles que seguram a economia e que produzem terão fugido do país. É isso que já ocorre agora mesmo na Venezuela. 
No final essa matéria edulcorada pelo viés socialista afirma que "o partido governista, Alianza País, controla 100 das 137 cadeiras da Assembleia Nacional. Os protestos contra as políticas de Correa devem seguir pelo menos até julho, quando sindicatos decidem a data de uma grande greve contra o governo", depreendendo-se que Correa não tem o apoio dos trabalhadores que já sentiram o cheiro de carne queimada e não estão mais a fim de embarcar na canoa bolivariana desse tiranente vagabundo.


REPRESSÃO BRUTAL: Este vídeo mostra a polícia do tiranente 
Rafael Correa descendo o porrete nos estudantes

MENTIRAS DO COMEÇO AO FIM
O indigitado texto fecha com o seguinte parágrafo: "Correa, que há três meses é alvo de protestos em razão de suas políticas e estilo de governo, registrou este mês o índice de popularidade mais baixo de seu governo (46%) desde que assumiu o poder, em 2007, de acordo com uma pesquisa Cedatos-Gallup publicada nesta quinta-feira. A sondagem revelou uma queda de 5 pontos porcentuais na popularidade do presidente em relação a maio."
O pena alugada do Foro de São Paulo que escreveu essa matéria do Estadão diz que o tirano de Quito é alvo dos protestos por causa de suas políticas e "estilo" de governo. Como podem observar, faltou dizer de que tipo é o "estilo". Democrático é que não é.
Concluindo, recomendo que vejam os vídeos, ouçam o discurso do prefeito de Guayaquil, Jaime Nebot. Muito diferente daquele discurso verberado pelos ditos oposicionistas brasileiros.

E o pior de tudo é que o Papa vai derramar suas bênçãos justamente sobre a cabeça de um tirano comunista vagabundo, levando água ao moinho da bolivarianização do Equador. 


Não passarão!


06 de julho de 2015
in aluzio amorim

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