"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 6 de julho de 2015

PRIVILÉGIOS DO PODER JUDICIÁRIO ENVERGONHAM O PAÍS




Foi publicado que o Senado Federal aprovou, por unanimidade, um pequeno reajuste para os funcionários do Judiciário. Elogiável a decisão dos senhores senadores que, em colaboração com o governo federal na administração dessa grande crise que a todos afeta, estabeleceu uma reposição que varia de 53 a 73 por cento sobre os salários desses trabalhadores do Poder Judiciário brasileiro. É apenas reajuste de inflação, sabemos.
Mas nada justifica que, legislando em causa própria os magistrados tenham aprovado para si (e também para os servidores, para não pegam mal) uma modesta ajuda escolar de R$ 900 para cada filho dos tão mal pagos trabalhadores do Judiciário. Enquanto isso, o governo federal anuncia cortes nas verbas da educação e da saúde.
Sem problemas esses anunciados cortes, pois o resto da nossa população experimenta o pleno emprego, ganha bem e tem salários elevados o suficiente para custear suas despesas e de seus filhos com escolas particulares e planos de saúde. Inclui-se aí os abastados aposentados, cujos polpudos salários foram reajustados em exorbitantes 6 por cento.
Realmente, é uma vergonha este nosso país.

06 de julho de 2015
Paulo Sérgio Serra

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