"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 6 de julho de 2015

GREGOS REJEITAM ACORDO QUE IMPUNHA A POLÍTICA DO FMI


Gregos desafiam bancos e repelem a receita recessiva do FMI
O grupo de trabalho do Eurogrupo, instância que prepara reuniões de ministros das Finanças da zona do euro, deve se reunir esta segunda-feira para analisar as consequências do resultado do referendo de hoje (5) na Grécia.
O referendo na Grécia, o primeiro desde 1974, definiu se a população aceita ou não o programa de ajuste apresentado pelos credores internacionais (a chamada Troika: Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu) há mais de uma semana. E o resultado foi pela rejeição. No domingo á noite, com mais de 80% dos votos contados, o Não liderava com 61,57% dos votos, enquanto o Sim registrava 38,43% dos votos.
O grupo de trabalho do Eurogrupo é composto por representantes dos Estados-Membros da zona do euro que integram o Comitê Econômico e Financeiro e por representantes da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu e tem como missão prestar assistência ao Eurogrupo na preparação das reuniões.
A última reunião do Eurogrupo sobre a Grécia – a última de uma maratona de encontros realizados no fim de junho – aconteceu na última quarta-feira (1º), por teleconferência, quando os ministros da zona do euro decidiram voltar a discutir o assunto depois da consulta popular.
SEM CHANTAGEM
O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, disse que o referendo de hoje mostrou que a democracia não pode ser chantageada e negou que a vitória do Não signifique uma ruptura com a Europa.
“Quero agradecer a todos, independentemente de como votaram. Os gregos fizeram uma escolha corajosa que vai mudar o debate na Europa”, disse Tsipras em discurso transmitido pela televisão.

06 de julho de 2015
Da Agência Lusa

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