Nossas instituições são das mais avançadas do mundo. Evidentemente que não são perfeitas. Convenhamos, entretanto, que nada muda se o material humano é de péssima qualidade.
É só vermos o porcentual de políticos respondendo aos mais diversos crimes na justiça. Acrescente-se ainda o primarismo dos políticos, não sabem de nada, não entendem nada e quem tem “um olho é rei”, é só ver o rápido avanço de Eduardo Cunha.
É só vermos o porcentual de políticos respondendo aos mais diversos crimes na justiça. Acrescente-se ainda o primarismo dos políticos, não sabem de nada, não entendem nada e quem tem “um olho é rei”, é só ver o rápido avanço de Eduardo Cunha.
O Congresso verdadeiramente está vulgarizado. Veja Tiririca fantasiado de palhaço pedindo votos na TV, um capitão da PM frequentando as sessões fardado, um cabo bombeiro fazendo culto evangélico nos corredores e em seu gabinete.
Há congressistas fazendo apologia às drogas, principalmente maconha. Querem descriminalizá-la. Como consequência, os traficantes rindo às gargalhadas, porque terão suas penas extintas. Só mesmo apelando para Hobbes: “Homo homini lupus” (O homem é o lobo do homem) e “Bellum omnium contra omnes” (Todos lutam contra todos).
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Aquino traça um retrato perfeito da política nacional, que atravessa fase deplorável. Eduardo Cunha está ganhando muitos admiradores, porque colocou a Câmara para andar, obrigando o Senado a também se mexer. Mas ele não é nenhuma Brastemp e tem viés ditatorial.
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Aquino traça um retrato perfeito da política nacional, que atravessa fase deplorável. Eduardo Cunha está ganhando muitos admiradores, porque colocou a Câmara para andar, obrigando o Senado a também se mexer. Mas ele não é nenhuma Brastemp e tem viés ditatorial.
No caso da pedalada na votação da maioridade penal, ele se equivocou, mas seu erro nada tem a ver com a norma constitucional que vem sendo citada. Quando o parecer do relator é derrotado, como aconteceu, a votação não acaba aí.
É preciso votar também os substitutivos e emendas aglutinativas, nesta ordem, e depois o projeto original. No caso, o que Eduardo Cunha fez de errado foi ter alterado a ordem da votação, conforme já explicamos aqui.
É preciso votar também os substitutivos e emendas aglutinativas, nesta ordem, e depois o projeto original. No caso, o que Eduardo Cunha fez de errado foi ter alterado a ordem da votação, conforme já explicamos aqui.
O Regimento manda que sejam votados, nesta ordem, 1) o substitutivo da Comissão (2), outros substitutivos, e 3) emendas aglutinativas. Como não havia substitutivos, Cunha simplesmente pegou a emenda de sua preferência, a última a ser apresentada, e a colocou na frente da emenda de Onyx Lorenzeti, totalmente baseada na tese do jurista Jorge Béja e que também teria sido aprovada, caso Cunha tivesse respeitado a ordem da votação. Mas ele preferiu rasgar o Regimento, como se dizia antigamente. (C.N.)
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