"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 6 de julho de 2015

MATERIAL HUMANO DA POLÍTICA BRASILEIRA É DE PÉSSIMA QUALIDADE





Nossas instituições são das mais avançadas do mundo. Evidentemente que não são perfeitas. Convenhamos, entretanto, que nada muda se o material humano é de péssima qualidade. 
É só vermos o porcentual de políticos respondendo aos mais diversos crimes na justiça. Acrescente-se ainda o primarismo dos políticos, não sabem de nada, não entendem nada e quem tem “um olho é rei”, é só ver o rápido avanço de Eduardo Cunha.

O Congresso verdadeiramente está vulgarizado. Veja Tiririca fantasiado de palhaço pedindo votos na TV, um capitão da PM frequentando as sessões fardado, um cabo bombeiro fazendo culto evangélico nos corredores e em seu gabinete.

Há congressistas fazendo apologia às drogas, principalmente maconha. Querem descriminalizá-la. Como consequência, os traficantes rindo às gargalhadas, porque terão suas penas extintas. Só mesmo apelando para Hobbes: “Homo homini lupus” (O homem é o lobo do homem) e “Bellum omnium contra omnes” (Todos lutam contra todos).

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Aquino traça um retrato perfeito da política nacional, que atravessa fase deplorável. Eduardo Cunha está ganhando muitos admiradores, porque colocou a Câmara para andar, obrigando o Senado a também se mexer. Mas ele não é nenhuma Brastemp e tem viés ditatorial.


No caso da pedalada na votação da maioridade penal, ele se equivocou, mas seu erro nada tem a ver com a norma constitucional que vem sendo citada. Quando o parecer do relator é derrotado, como aconteceu, a votação não acaba aí. 
É preciso votar também os substitutivos e emendas aglutinativas, nesta ordem, e depois o projeto original. No caso, o que Eduardo Cunha fez de errado foi ter alterado a ordem da votação, conforme já explicamos aqui.

O Regimento manda que sejam votados, nesta ordem, 1) o substitutivo da Comissão (2), outros substitutivos, e 3) emendas aglutinativas. Como não havia substitutivos, Cunha simplesmente pegou a emenda de sua preferência, a última a ser apresentada, e a colocou na frente da emenda de Onyx Lorenzeti, totalmente baseada na tese do jurista Jorge Béja e que também teria sido aprovada, caso Cunha tivesse respeitado a ordem da votação. Mas ele preferiu rasgar o Regimento, como se dizia antigamente. (C.N.)

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