Agora, está provado que não faltam leis a este país. As leis existiam e estavam lá, escritas e dormindo há anos, esperando aparecer um magistrado ético, descomprometido com o “Partido” e que tivesse a coragem de usá-la.
Mas nesta colônia administrada por bandoleiros, todos os governantes (ou, pelo menos, a maioria deles) têm preocupação com o constrangimento de bandidos, com o uso de algemas, com a falta de progressão de pena, com a extinção da pena alternativa, com a ausência de prisão domiciliar etc.,
simplesmente porque têm medo de que, algum dia, também venham a sofrer constrangimento ao serem apanhados roubando o dinheiro dos nossos impostos.
Mas nesta colônia administrada por bandoleiros, todos os governantes (ou, pelo menos, a maioria deles) têm preocupação com o constrangimento de bandidos, com o uso de algemas, com a falta de progressão de pena, com a extinção da pena alternativa, com a ausência de prisão domiciliar etc.,
simplesmente porque têm medo de que, algum dia, também venham a sofrer constrangimento ao serem apanhados roubando o dinheiro dos nossos impostos.
Como todo membro de quadrilha organizada, cada ladrão sabe que é obrigação do bandido solto contribuir, de alguma forma, com a defesa dos direitos do bandido preso, conforme prega o artigo 7º do Estatuto do Primeiro Comando da Capital, publicado na Folha de São Paulo:
“Art. 7º. Aquele que estiver em liberdade, “bem estruturado”, mas se esquecer de contribuir com os irmãos que estão na cadeia, serão condenados à morte sem perdão.”
Por isso, a deleção premiada é tão combatida pelas pessoas do nível moral do Fernandinho Beira-Mar e do Marcola.
27 de julho de 2015
Francisco Vieira
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