"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

PROTESTO DO DIA 16 JÁ ASSUSTA O GOVERNO



Para diminuir o vexame, PT convoca vários atos a favor
Um espectro ronda o governo: o espectro do 16 de agosto. 

A data foi escolhida para as novas manifestações contra a presidente Dilma Rousseff. 

Se os protestos lotarem as ruas, o Planalto teme que a Câmara se sinta pressionada a abrir um processo de impeachment.
Preocupado, o PT começou a organizar uma série de manifestações pró-governo, com foco em São Paulo. “Temos que criar uma base de apoio na sociedade, já que o Parlamento tem sido um lugar de dificuldades”, diz o presidente Rui Falcão.
O calendário prevê cinco atos nas próximas semanas e foi batizado de “Agosto pela democracia”. Como o nome indica, a ordem é carimbar como antidemocrática e golpista a defesa do afastamento da presidente antes do fim do mandato, em 2018.
A primeira mobilização será no dia 6, na capital paulista. Coincidirá com o programa do partido na TV. No dia 11, os petistas farão novo ato na cidade, no largo São Francisco, onde se comemora nesta data a fundação da Faculdade de Direito. No mesmo dia, chega a Brasília a Marcha das Margaridas, com milhares de trabalhadoras rurais.
MAIS DUAS PRÓ-DILMA
Depois dos protestos contra Dilma, estão previstas mais duas manifestações pró-governo. Uma no dia 20, com o apoio do MST e dos sem-teto, e outra no dia 24, aniversário do suicídio de Getúlio Vargas. A ideia é apresentar 2015 como uma reedição de 1954, comparando a Lava Jato à República do Galeão.
Os petistas argumentam que seria um erro ficar em casa enquanto a oposição sai para pedir a derrubada do governo. A tese esbarra em dois problemas. Primeiro: a popularidade de Dilma continua no volume morto. Segundo: é mais fácil mobilizar os insatisfeitos do que encher protestos a favor.
O presidente Rui Falcão já ensaiou o discurso para escapar das comparações numéricas, que deverão ser desfavoráveis para o PT: “Não vamos fazer concurso para ver quem bota mais gente na rua”.

27 de julho de 2015

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