"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

EX-TESOUREIRO DIZ QUE ENTREGOU DINHEIRO ROUBADO A MINISTRO DO TCU



RENNAN TRAJANO RELATOU INÚMERAS ENTREGAS DE DINHEIRO ROUBADO AO MINISTRO VITAL DO RÊGO.

O ex-tesoureiro da Prefeitura de Campina Grande (PB) Rennan Trajano Farias afirma que, em 2010, fez entregas ao então candidato ao Senado Vital do Rêgo (PMDB-PB), hoje ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), de dinheiro em espécie desviado de um contrato de R$ 10,3 milhões entre a prefeitura e uma empreiteira que nunca executou os serviços acordados.

O denunciante disse que também fez entregas ao irmão do ministro, o deputado federal Veneziano Vital do Rêgo (PMDB-PB), e para algumas empresas que atuavam nas campanhas da família.

Quando senador, Vital do Rêgo foi designado pelo presidente do Senado Renan Calheiros, a quem é ligado, para presidir duas CPIs da Petrobras que nada apuraram de concreto sobre o escândalo desmantelado pela Operação Lava Jato. Ganhou, como prêmio, o cargo vitalício de ministrodo TCU.

Rêgo negou ter recebido recursos do ex-tesoureiro da Prefeitura de Campina Grande Rennan Trajano Farias e disse que não tem "relações de qualquer natureza" com ele. Vital afirmou ter interpelado judicialmente Farias em dezembro de 2013 sobre as acusações, mas o caso acabou arquivado porque ele não apresentou explicações.

Segundo o ministro, "este comportamento soa como subterfúgio de cidadão notoriamente conhecido na Paraíba pela prática de atos reprováveis, como a transferência de recursos públicos para a sua conta". Já o deputado Veneziano disse que as declarações de Farias são "infâmias" e "delinquências verbais" sobre as quais "certamente não faltam estímulos e subvenções".



27 de julho de 2015
diário do poder

Nenhum comentário:

Postar um comentário