"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

SONHAVAM COM UM HABEAS CORPUS. ACORDARAM NA PENITENCIÁRIA.



Os presidentes da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e da Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo, aguardavam um habeas corpus. Deu tudo errado! O juiz Sérgio Moro, com novas provas documentais chegadas da Suiça, decretou um novo pedido de prisão, anulando o primeiro. Com isso, os dois chefões e outros seis executivos dessas empreiteiras foram transferidos da carceragem da Polícia Federal para o Complexo Médico Penal do Paraná, em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba na manhã deste sábado. 

Odebrecht e Azevedo, presos na carceragem desde o dia 19 de junho, carregaram as próprias malas. O presidente da Andrade Gutierrez chegou a tropeçar no caminho até a van que transportou os presos para o presídio. Dois curiosos acompanharam o momento da transferência e provocaram os executivos. Nenhum esboçou reação. 

A transferência foi pedida pelo delegado da PF Igor Romário de Paula e autorizada pelo juiz Sergio Moro na sexta-feira. Os presos da Lava-Jato deverão ficar separados dos presos comuns que cumprem pena no Complexo Médico Penal, administrado pela Segurança Pública do Paraná, por “motivos de segurança”, de acordo com o juiz Moro. No despacho, o juiz escreveu que, apesar das “relativas boas condições” da carceragem da PF, a unidade “não comporta, por seu espaço reduzido, a manutenção de número significativo de presos.”

Além de Marcelo e Otávio, deixaram a carceragem da PF: Elton Negrão, Alexandrino Alencar, César Ramos, João Antônio Bernardi Filho Filho, Márcio Faria e Rogério Araújo. Eles foram indiciados pela PF pelos crimes de fraude em licitação, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva, crime contra a ordem econômica e organização criminosa.

27 de julho de 2015
in coroneLeaks

Nenhum comentário:

Postar um comentário