O mandato da doutora Dilma Rousseff não pode ser desligado por um clique do Tribunal de Contas da União.
O parecer do TCU precisa passar pelo rito da Câmara e do referendo de seu plenário, pois é apenas um órgão auxiliar do Poder Legislativo, e todos sabemos como funciona, na base da doutrina franciscana “é dando que se recebe”.
O parecer do TCU precisa passar pelo rito da Câmara e do referendo de seu plenário, pois é apenas um órgão auxiliar do Poder Legislativo, e todos sabemos como funciona, na base da doutrina franciscana “é dando que se recebe”.
O mandato da doutora Dilma Rousseff também não pode ser desligado por um clique do Tribunal Superior Eleitoral.
No TSE, basta que um ministro peça “vista” do processo para que o julgamento seja paralisado. Mesmo que quatro dos sete ministros antecipem seus votos condenando o governo, a sentença estará bloqueada.
No TSE, basta que um ministro peça “vista” do processo para que o julgamento seja paralisado. Mesmo que quatro dos sete ministros antecipem seus votos condenando o governo, a sentença estará bloqueada.
E o TSE é hoje presidido por um ex-advogado do PT que já deu provas concretas de sua fidelidade ao partido e não às instituições.
Sem crise institucional, as coisas funcionam desse jeito.
O QUE FALTA?
Agora, se o povo for novamente para as ruas, como já aconteceu recentemente, e retomar os protestos contra a situação econômica que está destruindo a classe média tradicional, a chamada nova classe média e a população de menor renda, poderá o Brasil mergulhar em séria crise institucional.
Neste caso, as coisas se resolvem com mais facilidade, ficará difícil continuar aplicando ardis para se perpetuar no poder.
12 de julho de 2015
Celso Serra
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