"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 12 de julho de 2015

EMPREITEIRO ENVOLVE CARDEAL, UM DIRETOR MUITO LIGADO A DILMA




O dono da construtora UTC, Ricardo Pessoa, afirmou ter pago propina ao PT em troca de benefícios no contrato assinado com a Eletrobras para a construção da usina Angra 3, em Angra dos Reis (RJ), segundo a edição da revista “Veja” que começou a circular neste sábado.
Pessoa firmou um acordo de delação premiada com o Ministério Público em troca de penas mais leves. Segundo a revista, em um de seus depoimentos o empreiteiro disse que o pedido de suborno foi feito no fim de 2014 pelo ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, preso desde abril em Curitiba, e pelo diretor da Eletrobras Valter Luiz Cardeal, ligado à presidente Dilma Rousseff.
A construção da usina está a cargo de dois consórcios, entre eles o Una 3, formado pelas empresas UTC, Odebrecht, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez.
As quatro empreiteiras são investigadas na Operação Lava Jato por suspeita de participação no esquema de corrupção da Petrobras. O custo previsto de Angra 3 é de R$ 3,2 bilhões.
Ainda segundo a revista “Veja”, o acerto sobre o pagamento ocorreu durante a negociação para o fechamento do contrato. A Eletrobras teria pedido um abatimento de 10% do valor cobrado pelo consórcio. O Una 3, entretanto, teria aceitado uma redução de 6% no valor.
ORDEM DE CARDEAL
Segundo o relato de Pessoa obtido pela revista, Cardeal avisou às empreiteiras que a diferença entre o abatimento pedido pela Eletrobras e o desconto aceito pelo consórcio deveria ser revertido em doações eleitorais para o PT.
O dono da UTC contou aos investigadores, segundo a revista, que aceitou a proposta e contribuiu com o caixa petista. Pessoa teria dito também que, de acordo com um diretor da UTC, Walmir Pinheiro, foi Cardeal quem relatou a Vaccari os detalhes da negociação com a Eletrobras.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – No sempre concorrido almoço do restaurante Paz e Amor, em Ipanema, sábado passado, o principal assunto era o fato de as denúncias até agora não terem chegado a Cardeal, que reina na Eletrobras desde quando Dilma era ministra das Minas e Energia. O banco alemão KfW já acusou Cardeal numa fraude de 157 milhões de euros. Vem muita sujeirada por aí. (C.N.)

12 de julho de 2015
Deu na Veja

Nenhum comentário:

Postar um comentário