As notícias voam na internet, e rapidamente vazou o surpreendente e inusitado encontro da presidente Dilma Rousseff com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo na terça-feira, durante escala que fez em Portugal antes de seguir para a Rússia.
Lewandowski alegou que estava em Coimbra para participar de um encontrou de juristas brasileiros e portugueses, e soube pelo ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) que a presidente pararia na cidade de Porto. Ele, então, consultou Cardozo se poderiam ir ao encontro da presidente. E os dois então seguiram para a cidade do Porto para a insólita reunião em país estrangeiro e sem assédio dos jornalistas.
Este tipo de encontro sorrateiro é altamente negativo e revelador, num momento em que o movimento pelo impeachment da presidente aumenta cada vez mais. Mostra que a presidente está enfraquecida e começa a jogar na mesa suas últimas fichas, já recorrendo ao perigoso e pantonoso terreno do tapetão.
NO TSE E NO TCU
Dilma tenta a mesma jogada, simultaneamente, no TSE, presidido por Dias Toffoli, que é de casa, e no TCU, presidido pelo ex-senador Vital do Rego, que foi alçado ao tribunal em função dos bons serviços prestados ao governo. Enquanto ela se encontrava com Lewandowski, em Brasília os ministros do TCU se reuniam para discutir a “politização” da prestação de contas do governo.
Esse tipo ardiloso de governo não pode acabar bem.
12 de julho de 2015
Carlos Newton
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