"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 8 de abril de 2015

MENSALEIRO "FINGIDOR"

O mensaleiro finge que virou poeta. A gente finge que acredita.


Já dizia Fernando Pessoa que todo poeta é um fingidor. Para João Paulo Cunha, a frase cabe no sentido literal. 
Condenado a seis anos e quatro meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e peculato, o ex-presidente da Câmara dos Deputados João Paulo Cunha lança nesta terça (7), em Brasília, "Quatro & Outras Lembranças", livro de poemas escrito enquanto cumpria pena na penitenciária da Papuda. O fingidor quer dar um lustro de humanidade na sua biografia e virou poeta. 
Com certeza, o livro do petista será um sucesso editorial. Poderá vender os direitos para uma empreiteira do Petrolão ou transformar o mesmo numa daquelas palestras que também serão dadas para fornecedores do governo, a peso de ouro. 
Por fim, poderá abrir uma consultoria para ajudar empresas nacionais a abrir novos mercados... por meio da poesia. 
O dinheiro, de um jeito ou de outro, vai aparecer. Jorrar! Afinal de contas, petistas que vão para cadeia saem de lá sempre ricos.

08 de abril de 2015
in coroneLeaks

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